Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Isabela Boscov Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Está sendo lançado, saiu faz tempo? É clássico, é curiosidade? Tanto faz: se passa em alguma tela, está valendo comentar. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Animais em dobro no cinema: uma aventura clássica e uma produção frenética

'O Chamado da Floresta' traz Harrison Ford e um irresistível cão digital e é o oposto do acelerado 'Dolittle', com seus muitos bichos falantes

Por Isabela Boscov Atualizado em 21 fev 2020, 10h14 - Publicado em 21 fev 2020, 06h00

Criado na ensolarada Califórnia e mimado como um príncipe, Buck se habituou a ver os seres humanos como provedores de carinho e conforto; confia neles mais do que deveria, como descobre ao ser raptado e ter seu primeiro encontro com um homem mesquinho e um pedaço de pau, e sofrer com a fome, a sede e a maldade. Cruzamento de são-bernardo com pastor-escocês, Buck pesa perto de 70 quilos e é bem coberto de pelos — um candidato ideal a puxar trenós no clima inclemente do remoto território do Yukon, no Canadá, onde a descoberta de ouro criou uma corrida de aventureiros e fez disparar a procura por cães fortes como ele. Buck não escapa de ser maltratado por gente cruel, mas, outras vezes, a sorte o favorece, como quando ganha um propósito na companhia do casal (Omar Sy e Cara Gee) que leva a correspondência até os últimos pontos habitados da região.

+ Compre o livro digital ‘O Chamado da Floresta’

Aos poucos, Buck vai deixando de ser mascote para se tornar, mais e mais, criatura — um processo que se completa na sua convivência com John Thornton (Harrison Ford), um homem que quer se afastar tanto quanto possível dos demais, e com quem o cão forma um vínculo de igual para igual (ou, melhor dizendo, de diferente para diferente). Adaptado do clássico O Chamado Selvagem, publicado em 1903 pelo escritor americano Jack London, O Chamado da Floresta (Call of the Wild, Estados Unidos, 2020), já em cartaz no país, é uma aventura à moda antiga, no bom sentido do termo: tem atores cativantes, paisagens intocadas, história arrebatadora e respeito salutar pela natureza animal — além de um cachorrão que, apesar de digital, é irresistível.

+ Compre o filme ‘Dr. Dolittle’

BALBÚRDIA – Harry Collett e os bichos tagarelas: fantasia caótica (Universal Pictures/.)

Se O Chamado da Floresta vai se desdobrando naquele compasso tão satisfatório das sagas, em que um evento necessariamente leva o protagonista ao episódio seguinte, a fantasia Dolittle (Estados Unidos/Inglaterra/China, 2020), também em cartaz, sofre com o ritmo frenético imposto à história de como o doutor John Dolittle (Robert Downey Jr.), que tem o dom de conversar com os animais, é obrigado a sair de sua reclusão para reverter uma conspiração contra a rainha Vitória com a ajuda de seus bichos, de uma jovem dama de companhia (Carmen Laniado) e de um aprendiz (Harry Collett). O elenco, completado por Antonio Banderas, Michael Sheen e Jim Broadbent, é bom, e os efeitos digitais que dão vida à bicharada falante são de primeira. O resultado, porém, é uma balbúrdia. No seu diálogo sem palavras entre um homem e um cão, O Chamado da Floresta é bem mais eloquente.

Publicado em VEJA de 26 de fevereiro de 2020, edição nº 2675

CLIQUE NAS IMAGENS ABAIXO PARA COMPRAR


O Chamado da Floresta

Coleção Indiana Jones – A Aventura Completa

Quatro Vidas de Um Cachorro

*A Editora Abril tem uma parceria com a Amazon, em que recebe uma porcentagem das vendas feitas por meio de seus sites. Isso não altera, de forma alguma, a avaliação realizada pela VEJA sobre os produtos ou serviços em questão, os quais os preços e estoque referem-se ao momento da publicação deste conteúdo.

CLIQUE NAS IMAGENS ABAIXO PARA COMPRAR


Dr. Dolittle

Dr. Dolittle 2

Dr. Dolittle 3

História do Doutor Dolittle

*A Editora Abril tem uma parceria com a Amazon, em que recebe uma porcentagem das vendas feitas por meio de seus sites. Isso não altera, de forma alguma, a avaliação realizada pela VEJA sobre os produtos ou serviços em questão, os quais os preços e estoque referem-se ao momento da publicação deste conteúdo.

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.