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Quais são as propostas de Marina Silva para o meio ambiente?

Quinta colocada nas pesquisas de intenção de voto, Marina Silva tem o maior histórico na defesa do meio ambiente

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 out 2018, 12h38 - Publicado em 3 out 2018, 12h26

Nascida em um seringal no Acre, Marina Silva (REDE) trabalhou e militou ao lado de Chico Mendes, também seringueiro e ambientalista, que conquistou reconhecimento nacional e internacional pelo ativismo em defesa da natureza. Contudo, em 1988, Mendes foi assassinado na porta de casa justamente por confrontar fazendeiros da região. No mesmo ano, Marina foi eleita para seu primeiro cargo público como vereadora de Rio Branco, capital do estado, e continuou a crescer na vida política até chegar ao Ministério do Meio Ambiente em 2003, no governo Lula (PT), onde ficou até 2008.

Marina construiu sua carreira política com a mensagem da sustentabilidade e da defesa do meio ambiente. O partido Rede Sustentabilidade, criado por ela, foi desenvolvido nesse contexto.

Um dos destaques do plano de governo é o saneamento básico. O texto destaca como mais de 35 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada e mais de 100 milhões estão sem esgotamento sanitário. Marina garantiu que tem “o compromisso em inserir a inadiável universalização do saneamento básico entre as prioridades máximas de nosso governo”.

Em relação aos povos tradicionais, o plano promete promover “a demarcação de terras indígena e o reconhecimento e titulação de terras quilombolas, retomar os processos de criação de Unidades de Conservação de Uso Sustentável, especialmente Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável, e implantar um sistema de compensação financeira para as comunidades tradicionais que promoverem a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade”.

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Ao citar a Declaração Universal do Direito dos Animais, da Unesco, Marina se comprometeu a implementar políticas “que promovam o bem-estar dos animais no país, seja os de produção, para consumo humano, de estimação, de trabalho, selvagens ou os de laboratório”.

Nas cidades, o plano fala sobre a “a efetivação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, estimulando a redução, coleta seletiva, reciclagem e disposição adequada dos resíduos sólidos. Investiremos na expansão e qualificação dos sistemas de transporte público e na promoção da universalização do saneamento básico”. Com base nas mudanças climáticas, a ideia é desenvolver “políticas de mobilidade urbana que estimulem modais com baixa emissão de poluentes, geração de energia limpa, renovável e distribuída e com eficiência energética, substituição de veículos movidos a combustíveis fósseis pelos elétricos e movidos a biocombustíveis e valorização de áreas verdes”. Ainda, o governo desenvolverá medidas para evitar desastres naturais causados por fenômenos climáticos.

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Ao pensar no setor de energia, a cartilha diz que a privatização da Eletrobrás será analisada no contexto da política energética nacional e que a estatal deverá modernizar suas estratégias a fim de incorporar energias renováveis.

Outro destaque é fazer do Brasil uma liderança na transição para uma economia de carbono neutro. Para atingir esse objetivo, o projeto será o de garantir que o país cumpra com os compromissos assumidos no Acordo de Paris, principal documento para frear o avanço das mudanças climáticas. O governo alinhará as políticas públicas para seguir a estratégia de longo prazo de descarbonização da economia com emissão zero de gases de efeito estufa até 2050.

Neste cenário, o papel da Petrobras será o de “liderança nos investimentos em energias limpas”.

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Marina defende o desmatamento zero no menor prazo possível, com data limite em 2030. Para atingir essa meta, a proposta é ampliar “o sistema de monitoramento de desmatamento, degradação e mudanças na cobertura do solo e implementar medidas de financiamento e compensação, como o pagamento por serviços ambientais, mecanismos de mercado eficientes, incluindo os mercados de carbono, que estimulem iniciativas para conferir valor às florestas”. Ainda, ela recupera o fato de que, no Acordo de Paris, o Brasil se comprometeu a recuperar 12 milhões de hectares de vegetação nativa, também até 2030, e há o potencial de criação de milhões de empregos no reflorestamento.

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