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Projeto terá setores público e privado na conservação da Baía de Guanabara

Iniciativa quer diminuir os impactos causados pela poluição com soluções baseadas na natureza

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 jun 2019, 14h21

Na próxima segunda-feira, 24, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea) vão lançar a iniciativa OásisLab, cujo principal objetivo é fortalecer a segurança hídrica e a resiliência costeira marinha na Baía de Guanabara, que engloba cerca de 30 rios no estado do Rio de Janeiro.

De acordo com o gestor ambiental e coordenador de Soluções baseadas na Natureza da Fundação Grupo Boticário, Renato Atanazio, o projeto será um laboratório de inovação que poderá contribuir também com a despoluição da Baía, que gera um prejuízo de 50 bilhões de reais por ano aos cofres públicos. Entre 30 a 50 instituições, públicas e privadas, vão trabalhar em conjunto para criar e prototipar soluções para os problemas sociais e econômicos enfrentados na região. Com a capacitação e aceleração para o desenvolvimento de projetos, o OásisLab também será uma plataforma de captação de recursos para colocá-los em prática.

Por exemplo:

  • Segurança hídrica: conservar visando ampliar a capacidade de armazenamento e produção de água na natureza, reduzindo o transporte de sedimentos e os custos com o tratamento da água.
  • Assoreamento: ampliar a cobertura de vegetação nativa na região, especialmente nas margens de rios.
  • Enchentes/inundações: manter e ampliar áreas naturais nativas que possam minimizar os fluxos superficiais de água, aumentando o potencial de adaptação aos eventos extremos de chuva que historicamente impactam a região.
  • Degradação dos ecossistemas costeiros: serão realizadas ações de manejo sustentável e recuperação de recifes, que podem ser eficientes também para conter o avanço do nível do mar.
  • Resíduos sólidos e poluição de corpos hídricos: mitigar e reduzir os efeitos do acúmulo de resíduos sólidos e da poluição de rios.

Para Atanazio, um dos principais avanços será fazer conexões entre atores que não costumam trabalhar lado a lado, por mais que o problema da falta de preservação ambiental seja comum a todos. “Com relação à segurança hídrica, por exemplo, falamos em infraestrutura cinza e verde. A cinza é a da engenharia, a que vemos com estações de tratamento e tubulações. Mas há um déficit de áreas naturais, a infraestrutura verde, para termos a qualidade e a produção de água necessárias para o abastecimento humano e industrial. Os dois tipos de infraestrutura precisam funcionar em conjunto”, afirmou Atanazio. “O Brasil não tem um problema de água, pois o país tem recursos hídricos. O problema é de governança”, completou.

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Segundo o gestor ambiental, após as tragédias acontecerem, como no caso das intensas chuvas no Rio de Janeiro no início deste ano, as prefeituras costumam investir na correção dos problemas, sendo que elas poderiam se dedicar à prevenção, para que o desastre não acontecesse.

“Vamos incentivar parcerias entre o público e o privado para solucionar problemas de governança. A conservação ambiental é transversal e a natureza pode ser a solução para várias questões. Queremos estimular negócios, que deem lucro, de impacto social e ambiental”, afirmou.

 

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