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Trump ultrapassa Hillary no voto popular, o suficiente para elevar o pânico da esquerda

Blog resume quadro e escândalo nos EUA, onde democrata segue à frente no colégio eleitoral

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 30 jul 2020, 21h26 - Publicado em 1 nov 2016, 13h37

Trump passa

O candidato Donald Trump, do Partido Republicano, ultrapassou Hillary Clinton, do Partido Democrata, por 1 ponto em pesquisa conjunta da emissora ABC News e do jornal Washington Post divulgada nesta terça-feira (1), elevando o pânico da esquerda a uma semana da eleição presidencial dos Estados Unidos marcada para 8 de novembro: 46% a 45% das intenções de voto do eleitorado americano.

Trump assume a liderança no voto popular na esteira de um novo escândalo envolvendo a adversária.

Na segunda-feira, investigadores do FBI, a polícia federal americana, conseguiram mandado para analisar e-mails de Hillary descobertos em apuração paralela sobre mensagens sexuais enviadas a menores por Anthony Weiner, ex-marido de Huma Abedin, principal assessora e amiga da candidata democrata.

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A mesma esquerda que celebrou meses atrás a decisão do diretor do FBI, James Comey, de não indiciar Hillary pelo uso de servidor pessoal de e-mail enquanto era secretária de Estado – cargo análogo ao do nosso ministro das Relações Exteriores – agora o ataca pela reabertura do caso às vésperas da eleição.

Assim como Lula e Dilma culpam a Lava Jato pela ruína do PT, esquerdistas do Partido Democrata e da grande mídia já culpam preventivamente o FBI pela eventual derrota de Hillary, embora ela ainda mantenha vantagem no colégio eleitoral, o fator mais decisivo no sistema americano.

Lá, não basta ter a maioria dos votos da população para um candidato ser eleito presidente. É preciso ter a maioria dos votos da população de cada um de quaisquer estados que, juntos, somem um conjunto de pelo menos 270 representantes (os delegados) do total de 538 no país.

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Cada estado participa da soma final com um certo número de delegados, de acordo com o tamanho da sua respectiva população; e cada candidato leva o número total de delegados nos estados onde venceu no voto popular (à exceção de Maine e Nebraska, onde a contagem é diferente).

Durante o último mês, Trump chegou a aparecer à frente nas pesquisas em Iowa, Ohio, Maine, Flórida, Nevada e Carolina do Norte. Sua campanha calcula que, se mantiver a liderança nesses seis estados, garantirá 266 delegados, de modo que, para chegar à Casa Branca, terá de vencer também em pelo menos um dos seguintes estados em que aparece próximo de Hillary: New Hampshire, Colorado e Pensilvânia.

Trump x Hillary

“A escolha é clara”

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Três grandes redes de TV – ABC, CBS e NBC – dão sua contribuição ao Partido Democrata transformando o escândalo dos e-mails de Hillary em um escândalo de Comey. Entre 28 e 31 de outubro, o número de comentários críticos pela atuação no caso feitos contra o diretor do FBI em programas das emissoras foi 88 contra apenas 31 à candidata esquerdista.

Clinton x Comey redesA culpa é de Hillary, ela e toda a esquerda colocam em quem quiserem.

Relembro: a inação da então secretária antes e durante o ataque terrorista de 11 de setembro de 2012 em Begasi, na Líbia, resultou na morte de 4 americanos no complexo da embaixada dos EUA; e depois, quando os responsáveis pela investigação do episódio coletaram os e-mails trocados pelos membros do Departamento de Estado, descobriram não haver qualquer um de Hillary, porque, na verdade, ela usava um servidor privado instalado no porão de sua casa, longe do radar dos órgãos de controle, e do qual seus advogados apagaram 33 mil mensagens que poderiam comprometê-la alegando serem pessoais. Aham.

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Hillary também mentiu sobre não ter trocado informações secretas por meio do servidor facilmente “hackeável” com o qual colocou a segurança de todo o país em risco e, quando refutada pelo próprio Comey, chegou ao cúmulo de alegar, à moda Lula, que não sabia que a marca “(C)” – de “confidencial” – as indicava.

Mas a “culpa”, claro, é do FBI.

Para Hillary repetir por completo a história recente do Brasil, só faltaria mesmo ser eleita e acabar sofrendo “impeachment”.

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A semana promete. A campanha #HillaryForPrison já é quase tão grande quanto a #LulaNaCadeia.

Imagine a pressão para o FBI inocentá-la antes do pleito. Imagine a busca da esquerda por uma bala de prata capaz de parar Trump.

Até o dia 8, talvez ainda apareça uma gravação de quando ele era um feto e – oh, escândalo! – xingou a própria mãe.

Felipe Moura Brasilhttps://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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