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Para livrar Lula e Dilma, PT finge combater desemprego

Lula liberou, o dinheiro entrou, Dilma se elegeu. Foi o título do meu post de sábado (21), baseado na revelação de que o PT recebeu 350 mil reais (sim: dinheiro de propina) de uma empresa beneficiária da obra da Repar no mesmo dia de 2010 em que o então presidente Lula desbloqueou o repasse de verbas para […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 01h48 - Publicado em 22 mar 2015, 13h06
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Qualquer coisa, a culpa é dela, hein.

Lula liberou, o dinheiro entrou, Dilma se elegeu.

Foi o título do meu post de sábado (21), baseado na revelação de que o PT recebeu 350 mil reais (sim: dinheiro de propina) de uma empresa beneficiária da obra da Repar no mesmo dia de 2010 em que o então presidente Lula desbloqueou o repasse de verbas para a refinaria.

Na ocasião, Lula justificou o desbloqueio como uma medida para evitar milhares de desempregos. A pergunta é: “desempregos” de quem?

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Só se for dos petistas envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras e/ou na campanha beneficiária de Dilma Rousseff, além dos militantes pagos pelo diretório nacional do partido.

O PT finge combater o desemprego do povo para encobrir seus próprios crimes. Não só para cometê-los, como também para deixá-los impunes, como este blog denuncia há tempos.

A suposta Lei Anticorrupção foi regulamentada por Dilma Rousseff na quarta-feira (18) para proteger duplamente os corruptos, sob o mesmo falso pretexto usado por Lula em 2010.

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O método é aliviar a barra das empresas envolvidas no petrolão em troca do silêncio dos executivos presos sobre o envolvimento de petistas como Lula e Dilma.

O procedimento é permitir que as empresas façam acordos de leniência com a Controladoria-Geral da União, à margem da Justiça, e possam continuar fechando contratos com o governo após a mera admissão de “atos impróprios” seguida do simples pagamento de uma multa.

A instrução normativa que transformou o TCU em coadjuvante desses acordos foi ESCRITA pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, como revelou O Antagonista.

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Fontes próximas às negociações confirmaram ao site de VEJA que o ímpeto da CGU é destravar a leniência o quanto antes para evitar a quebradeira das empresas.

Ou seja: “evitar o desemprego”.

“Coincidentemente”, a CGU já recebeu representantes das seguintes empresas:

– A holandesa SBM Offshore, acusada pelo ex-gerente Pedro Barusco de financiar ilegalmente a campanha de Dilma em 2010 com 300 mil dólares, vindo do exterior – denúncia reforçada pelo valor de 311,5 mil em documento da SBM revelado pela Folha;

– A construtora Setal, cuja subsidiária SOG Óleo e Gás fez o depósito (citado acima) de 350 mil reais na conta do PT;

– A construtora Engevix, cujo vice-presidente Gerson de Mello Almada pagou mais de 50 milhões de reais ao PT, de acordo com a planilha de propina de Barusco.

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Deu para entender por que parlamentares, procuradores e magistrados têm de dar um jeito de impedir os acordos de leniência?

O Brasil não pode permitir que os petistas garantam seus “empregos”.

* Veja também aqui no blog:
Procurador da Lava Jato desmascara medida “anticorrupção” de Dilma: “O dono da empresa se beneficiou de um esquema e vai ser salvo”

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Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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