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O verdadeiro pizzaiolo: Dias Toffoli pede transferência para julgar petrolão na vaga de Joaquim Barbosa

Para suprir a vaga deixada por Joaquim Barbosa, o ministro Dias Toffoli requereu a transferência da Primeira para a Segunda Turma do Surpremo Tribunal Federal, encarregada de julgar as ações penais do petrolão, como expliquei aqui. Isto significa que os petistas que comandaram o maior esquema de corrupção da história brasileira serão julgados por um ex-advogado do PT. Foi […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 01h55 - Publicado em 10 mar 2015, 23h28
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Dias Toffoli e seu padrinho Lula

Para suprir a vaga deixada por Joaquim Barbosa, o ministro Dias Toffoli requereu a transferência da Primeira para a Segunda Turma do Surpremo Tribunal Federal, encarregada de julgar as ações penais do petrolão, como expliquei aqui.

Isto significa que os petistas que comandaram o maior esquema de corrupção da história brasileira serão julgados por um ex-advogado do PT.

Foi de Gilmar Mendes a sugestão de que um dos integrantes da Primeira Turma migrasse para a Segunda para evitar que os inquéritos da Operação Lava Jato começassem a ser analisados com o quórum reduzido, o que aumentaria as chances de empate.

Não sei se Mendes mordeu a isca da demora da presidente Dilma Rousseff em indicar um nome, mas o fato é que o PT agiu depressa para aproveitar a oportunidade.

Bacharel em direito pela Universidade de São Paulo, Toffoli advogou para a liderança petista na Câmara e foi advogado do partido em três campanhas presidenciais de Lula: 1998, 2002 e 2006.

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Em 2003, foi levado para a subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, comandada pelo ex-ministro José Dirceu, hoje mais conhecido como o “Bob” da propina; e chegou à Advocacia-Geral da União em 2007,  a convite de Lula.

Indicado mais uma vez por Lula, Toffoli chegou ao Supremo Tribunal Federal, onde votou pela absolvição de seu ex-chefinho José Dirceu no processo do mensalão, supostamente por julgar insuficientes as provas contra o mensaleiro.

Como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Toffoli permitiu toda sorte de ataques da campanha de Dilma a Marina Silva e a Aécio Neves no primeiro turno e no começo do segundo, e quando o tucano começou a reagir no debate do SBT, decidiu proibir os ataques dizendo que este jogo “não é civilizado, não é pedagógico, não é educativo para o povo brasileiro”.

Diante das revelações crescentes do petrolão do PT na imprensa, Toffoli revelou com todas as letras seu autoritarismo de dono da democracia, pregando em sessão do tribunal editada no vídeo abaixo uma intervenção que não está na Constituição, nem existe em qualquer país democrático do mundo:

“Tem que acabar com esse negócio de aparecer jornal e revista nos programas eleitorais.”

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Foi o TSE comandado por esse tiranete que deu à campanha do PT direito de resposta no site de VEJA depois que a revista simplesmente divulgou o depoimento do doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal, no qual ele afirmava que Lula e Dilma sabiam de tudo do petrolão.

A recente quebra do sigilo dos depoimentos revelou que VEJA estava certa, mas obviamente isto não muda o resultado eleitoral.

É mesmo “imparcialíssimo” esse tal de Toffoli, não? O “Bob” agradece.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=DCn659TVgDc?feature=oembed&w=500&h=375%5D

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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