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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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O país da intervenção – militar, jornalística, acadêmica, governamental, cirúrgica… É muita gente intervindo antes de tentar compreender (ou a fim de avacalhar mesmo)

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 04h07 - Publicado em 2 abr 2014, 20h24

Notas, comentários e frases que deram o que falar no Facebook:

1.

O fracasso (ou a baixa adesão) de uma manifestação antipetista que pede “intervenção militar” mostra apenas – ao contrário do que esquerdistas como Jandira Feghali, Leonardo Sakamoto e Jean Wyllys querem fazer crer – que a maior parte da “direita reacionária” está muito longe de ser golpista, que dirá defensora da tortura e da ditadura. Se ficou em casa, é porque discorda do método proposto para tirar o PT do poder. O resto é demagogia barata para idiotas analfabetos.

2.

Jandira Feghali se assume comunista e não quer ser associada aos déspotas e ditadores na internet. Quer ser associada a quem, minha senhora? São Francisco de Assis? Madre Teresa? É cada uma que aparece…

3.

Se os jovens reacionários (que desprezam e nada têm a ver com qualquer ditadura, inclusive as veladas) decidissem interromper as aulas de professores comunistas para cantar e batucar da mesma forma que os jovens de extrema esquerda da USP fizeram com a do professor de direito administrativo Eduardo Lobo Botelho, que teria tornado público um texto em que defende o regime militar instaurado em 1964, eles teriam de contratar a bateria de todas as escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo para dar conta das turmas só da USP em menos de um ano. Felizmente, os jovens reaças não são autoritários como os esquerdistas histéricos.

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Na UFSC invadida pelos comunistas, como escrevi aquiaqui, pelo menos “a maioria silenciosa botou a minoria barulhenta pra correr”.

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Veja a diferença:

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Como já resumia Olavo de Carvalho:

Dize-me quem admiras e te direi quem és. Os Lamarcas e Marighellas escondiam bombas em lugares públicos e saiam correndo. Ou, armados de metralhadoras, aterrorizavam indefesas escriturárias de bancos. Ou, como Carlos Eugênio Paz, matavam gente pelas costas e se gabavam disso. Ou, como Carlos Lamarca, esmigalhavam a coronhadas a cabeça de um prisioneiro amarrado. Ninguém, na direita, aplaude ou idolatra o delegado Fleury ou os assassinos de Vladimir Herzog, mas o pessoal da esquerda ama a sua escória como se fosse uma plêiade de anjos. Só nisso já há todo um universo de diferença.

E não é que um dos invasores da sala na USP, como revela Reinaldo Azevedo segundos antes de eu publicar essas notas, é mesmo um discípulo de Marighella?

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Invasão-Fon-480x293

Aquele senhor no círculo vermelho, como escreve Reinaldo, é “o hoje militante petista Antônio Carlos Fon, 68 anos, ligado, desde que o mundo é mundo, ao Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. O que faz lá, invadindo uma aula na São Francisco? Sabem como é… Toda praça é praça para levar adiante ‘a luta’. Fon foi militante da área de Inteligência da ALN (Ação Libertadora Nacional), comandada por Carlos Marighella.

Dize-me quem admiras e te direi quem és.

4.

[Acréscimo de 4 de abril: FIM DA FARSA DO IPEA! ATENÇÃO! VÁ PRIMEIRO PARA ESTE ARTIGO: País de estupradores, uma ova! IPEA admite que… eu estava certo! Ai, que chato! Maioria discorda de ataques às mulheres! Só falta o instituto, os jornais, a TV e os ativistas admitirem o proselitismo ideológico também]

IPEA Infográfico Estadão Montagem

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É assim que se faz a mulherada pensar que a população brasileira é cruel. O Infográfico do Estadão agrupou as perguntas por tema, dando um título como “Estupro” a cada grupo delas. Fica parecendo que o questionário respondido pelos entrevistados era assim também e que eles sabiam que estavam falando de estupro ao responder a questão sobre se “merecem ser atacadas”. Não sabiam. “As perguntas foram dispostas em ordem quase aleatória (não na ordem de apresentação neste documento), de forma a alternar os assuntos e perguntas negativas e positivas, para inviabilizar a entrada dos entrevistados em ‘modo automático’”, como o próprio relatório informa na página 28. Tive de editar o meu “Relatório Moura Brasil sobre a pesquisa fajuta do IPEA (e a cabeça dos ativistas)” para incluir mais esta sem-vergonhice. Sei que os ativistas deixarão um comentário neste post sem ler o artigo, nem sequer ver esta imagem abaixo sobre os vários significados nada cruéis do verbo “atacar”, mas fica o registro para os demais, que não gostam de ser enganados.

ATACAR MONTAGEM MAIS OFICIAL FINAL

Da leitora Talita Ferreira:

(…) esta pesquisa definitivamente não representa a opinião do povo brasileiro.Renda média do brasileiro – 1.345
Renda média do entrevistado – 531,26
Mulheres no brasil – 51,5%
Mulheres na pesquisa – 66,5%
Universitários no Brasil – 7,9%
Universitários na pesquisa – 5,4%
Católicos no brasil – 57,7%
Católicos na pesquisa – 65,7%
Evangélicos no brasil – 15,4%
Evangélicos na pesquisa – 24,7%
Residentes do sul e sudeste no brasil – 69%
Residentes do sul e sudeste na pesquisa – 56,7%
Residentes em áreas metropolitanas no brasil – 45%
Residentes em áreas metropolitanas na pesquisa – 29,1%
Isso sem falar que quase 64% dos entrevistados tinham apenas o ensino fundamental ou menos. Ou seja, se metade dos universitários são analfabetos funcionais, o que dizer de pessoas que mal concluíram o fundamental? Será que cogitaram que “atacar” deveria significar “estuprar”? Nem eu cogitaria isto…
Só mais uma coisinha… Uma pesquisa que busca ser séria mas que faz questões como “Roupa suja deve ser lavada em casa” e “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher!” para levantar dados sobre violência doméstica deve ser levada a sério?

Comento: Não.

5.

Das coisas mais lindas deste país é você demonstrar às pessoas que elas estão sendo manipuladas e elas dizerem: “Mas isto não importa! O que importa é que…” e aí soltam as mesmas ideias dos manipuladores. Não lhes passa pela cabeça avaliar se essas ideias não são o resultado de inúmeras manipulações iguais a que você mostrou, às quais elas estiveram expostas a vida inteira. O negócio é mesmo se manter firme na idiotice.

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6.

Na internet, se você escreve um texto sintético, por mais links que coloque, aparece um monte de bocós para contestar aquilo que está explicado em mais detalhes alhures. Se você escreve um texto longo e/ou faz uma compilação de provas, com todos os detalhes, aparecem “especialistas” bocós dizendo que ninguém vai ler. A arte de ignorar bocós é fundamental para escrever na internet – o que não significa que não vamos descrevê-los de vez em quando.

7.

Nana Queiroz (ao menos o endereço de e-mail deixado é o dela) comentou aqui no blog, no post sobre a propaganda do Fantástico:

“Meu caro, veja bem, acho super válido sua crítica à metodologia da pesquisa. Que a crítica seja feita. Agora, dizer que eu estou fazendo papel de polícia é um absurdo. Eu estou dizendo para que as pessoas PROCUREM a polícia, o que é extremamente diferente. Não sou justiceira, não agredi ninguém pessoalmente, não tomei atitude alguma a não recomendar que se busque as autoridades – essas, sim, com direito a fazer algo. Ficaria grata se reconsiderasse esse comentário.”

Respondi assim:

Absurdo, prezada Nana (na hipótese de que tenha sido você mesma a escrever isto) é o Fantástico não colocar um especialista da área para falar sobre denúncias, deixando apenas você encarregada disso. Somente neste sentido, NO CONTEXTO DA “REPORTAGEM” DO PROGRAMA, escrevi que você fez o papel de “delegada”. Eu não teria motivo algum para sugerir que você virou polícia de verdade agora, muito menos justiceira, ou que agrediu alguém. Minha crítica, neste ponto, é obviamente ao Fantástico. Reconsidere sua leitura e entenderá. Eu não vejo problema algum que você estimule vítimas de estupros a denunciar, ainda que veja problemas em certas correlações do seu discurso em função das conclusões forçadas da pesquisa fajuta. Mas isto não vem ao caso agora. Obrigado pela mensagem.

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8.

Do leitor Luciano Sperandio Milan:
Datena conversou com Nana no Brasil UrgenteFelipe, hoje no [programa do] Datena: a Nana Queiroz (que lançou a campanha eu não mereço ser estuprada) disse que tem de passar logo o MARCO CIVIL DA INTERNET, em face das inúmeras ameaças que diz ter sofrido em suas redes sociais após lançar a campanha. Datena informou que ela recebeu apoio direto da presidente DILMA. Agora pergunto: essa campanha é apenas uma histeria feminista ou o objetivo é reforçar a necessidade do MARCO CIVIL NA INTERNET? A mim, não pareceu nada “espontâneo” o comportamento da “moça”! O que o marco civil na internet tem a ver com as ameaças supostamente sofridas nas redes sociais? Na na ni nanana…

 

Comento: Essas foram as palavras da nova queridinha de Dilma Rousseff no programa Brasil Urgente: “Peço às autoridades que façam alguma coisa. Aprovem logo o Marco Civil. [Ele] é importante para proteger as mulheres que são ameaçadas na internet.” Pois é. Já foi um “marco” o IPEA soltar essa pesquisa feita em maio e junho de 2013 no momento do escândalo da Petrobras. Dilma adorou. Toda semana ela precisa de um IPEA para distrair. Agora é marco atrás de marco…

9.

Depois de publicar dois textos críticos ao feminismo, a nossa querida Bruna Luiza, do blog Garotas Direitas, começou a receber comentários ofensivos e ameaças, e teve o seu perfil do Facebook novamente derrubado. O Fantástico vai fazer uma matéria sobre isso também?

E sobre essas ameaças e ofensas às integrantes do grupo “Mulheres contra o feminismo”? Para as supostas feministas que as enviaram, parece que as “Amélias” merecem ser não atacadas, mas estupradas mesmo. E “por homens com AIDS”. E por mulheres “com arame”.

Onde está Dilma numa hora dessa?

10.

No dia seguinte, após todos os aborrecidos procedimentos, Bruna recuperou a conta e escreveu este post:

“Voltei, para a tristeza das feministas e chateamento dos esquerdistinhas! Obrigada a todos que tentaram me ajudar a retornar e recuperar minha conta. Meu perfil foi derrubado (de novo) após publicar alguns textos criticando o feminismo. Isso apenas reafirma o que já venho dizendo: feministas são pró liberdade da mulher, contanto que a mulher concorde com a pauta delas.

Enfim, em meio às ameaças e xingamentos da esquerda, é muito bom poder contar com todo esse carinho de vocês e ver os reaças cada vez mais unidos.”

11.

Pessoas incapazes sequer de conceber que o presidente de um país como os EUA pode ser um inimigo infiltrado com o propósito de destruí-lo – assim como Leonardo DiCaprio o é na máfia irlandesa de Boston no filme “Os infiltrados” do Scorcese – nunca ampliaram o imaginário o suficiente para entender porcaria nenhuma.

12.

Quando escrevi sobre silicone, uma das minhas funções foi lembrar certos pontos que muitas mulheres fazem questão de não entender:

– Que cirurgiões plásticos são apenas especialistas médicos e parte interessada na venda do produto, de modo que seu discurso é geralmente LIMITADO e não raro de PROPAGANDA, o que naturalmente encobre certos aspectos, para muito além da medicina, que TODAS as consumidoras deveriam levar em consideração ANTES de tomar suas decisões (e sim: sei que há bons e seriíssimos cirurgiões, ok? Chega de mimimi);

– Que os homens não precisam entender bulhufas de implante para sentir ou não tesão em peitos de silicone;

– Que certos homens têm repulsa por peitos artificiais e muitos outros podem não sentir neles o menor tesão (e “desligam”, por assim dizer), ou sentem menos do que pelos naturais, ainda que possam sentir pela mulher (tanto o tesão quanto o amor) APESAR do silicone;

– Que, para muitos homens, portanto, peitos artificiais são um elemento negativo, de modo que eles só escolherão uma mulher siliconada para namorar ou casar caso ela seja a única disponível e interessada ou caso ela consiga ser melhor do que todas as outras para ele no CONJUNTO (e não estou falando só da parte física, é claro);

– Que, além disso, estética e tato, beleza e funcionalidade, olhar e apalpar/beijar/chupar são coisas distintas e, portanto, falar em “gostar” ou “não gostar” normalmente encobre as diferenças que a pergunta “Para quê?” poderia trazer à tona;

– Que há quem ache peitos siliconados, por exemplo, mais bonitos para ver, porém menos excitantes para tocar, sem contar os que não acham bacana em qualquer sentido;

– Que sentir-se desejada pode estar na raiz do desejo de ficar mais bonita, de sentir-se melhor consigo mesma ou de “elevar a autoestima”, e o problema é que ser desejada por TODOS OS HOMENS de longe – ou mesmo admirada pelas demais mulheres – se tornou mais importante na nossa época de supremacia da imagem do que ser desejada por UM só de perto, no dia a dia e na intimidade física, de modo que talvez valha a pena as mulheres pensarem se o tipo de homem que elas querem (ou o homem que elas têm) vai realmente se adaptar a isso;

– Que assim como há mulheres que dizem não estar nem aí para os homens e ficam repetindo chavões feministas sobre a desimportância da opinião deles, há homens que tampouco têm qualquer motivo para namorar ou casar com mulheres que pensam assim (ou mesmo para dar ouvidos a elas);

De resto: cada um faz o que bem entende, dentro dos limites da lei. E é obrigação de qualquer escritor ou intelectual cuidar para que cada um (pelo menos entre seus leitores) realmente entenda o que está fazendo e quais as possíveis consequências daquilo.

13.

As mulheres são engraçadas. Eu posso escrever 800 textos sobre o politicamente correto, a esquerda, o socialismo, Lula, Dilma, Maduro, Chávez, Obama, literatura, música, cinema, futebol, carnaval, confusão mental etc. e nenhuma delas pergunta o porquê da “psicose” com esses assuntos. Mas se faço 3 ou 4 posts sobre o implante de silicone e a displicência com que muitas delas tomam decisões definitivas sobre o seu corpo, aí tenho de explicar a uma porção delas por que sou “psicótico” com isso.

14.

Todos os assuntos em que a propaganda já contaminou a linguagem e os elementos para a tomada de decisão estão obscuros “merecem” ser analisados por um colunista/escritor, sobretudo se a tal decisão vem sendo tomada – se bem me lembro – por cerca de 150.000 mulheres por ano no país, muitos delas bem jovens ainda. Não dou a mínima para quem diz que o assunto é “desnecessário”, “bobo”, “irrelevante” etc., apesar de toda a repercussão que ele gerou na minha página do Facebook. Eu faço o que tem de ser feito.

15.

Peguei o panfleto do consultório do meu fisioterapeuta – que é meu amigo – outro dia e falei: vou ver se isto aqui é papo de propaganda, hein… Li tudo e disse: parabéns, vocês vendem o que fazem! Ele falou: se vem alguém com o joelho quebrado e eu posso consertar, eu digo que eu posso consertar o joelho, é só isso; se o sujeito vai melhorar a “autoestima” dele ou não quando voltar a correr, isso é lá com ele. Eu disse de novo: parabéns! Que raridade! No Brasil é assim: quando alguém diz que faz apenas o que faz, a gente sente até vontade de parabenizar… Há fisioterapeutas sinceros, assim como há cirurgiões. Mas a cirurgia, como já apontava Milan Kundera, faz muitos médicos se sentirem deuses – e boa parte deles começa a achar, nos casos específicos a que me refiro do silicone, que faz muito mais do que encher os peitos de quem pediu.

16.

A ironia no Brasil precisa de prefácio explicativo.

17.

A indireta, mesmo quando depreciativa, é a prova de amor mais covarde que existe, porque ela clama por uma atenção que não tem a coragem de pedir.

18.

Três coisas sobre cada ponto de discussão que eu gostaria que todo ativista respondesse separadamente, ao cacarejar, quer dizer, deixar um comentário no meu blog ou no meu facebook:

1) O que você entendeu do que eu disse?
2) O que significa o que você está dizendo?
3) Por que o que você está dizendo refuta o que eu disse?

Bom dever de casa, pessoal.

Felipe Moura Brasil – https://www.veja.com/felipemourabrasil

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