Novo texto tira tráfico, roubo e terrorismo do pacote de redução para persuadir os delinquentes de esquerda
Antes da rejeição à redução da maioridade penal, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reclamou que a depredação praticada em “manifestação política” é considerada terrorismo, crime então incluído na PEC 171/93. Os esquerdistas pareciam preocupados que sua militância sub-18 anos não pudesse mais depredar ônibus, agências bancárias, estações de metrô e prédios públicos em “manifestações” como as de junho de 2013 por um mundo […]
Antes da rejeição à redução da maioridade penal, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reclamou que a depredação praticada em “manifestação política” é considerada terrorismo, crime então incluído na PEC 171/93.
Os esquerdistas pareciam preocupados que sua militância sub-18 anos não pudesse mais depredar ônibus, agências bancárias, estações de metrô e prédios públicos em “manifestações” como as de junho de 2013 por um mundo melhor. Ou fazendas, claro, nas invasões de terra feitas pelo MST.
Agora, na tentativa de reverter a derrota, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e seus aliados decidiram apresentar um novo texto que suprime o trecho que incluía os crimes previstos no artigo 5º, inciso XLIII da Constituição: crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e… o terrorismo, claro. Também foi suprimida a menção a roubo com causa de aumento de pena – e a proposta pode ser votada ainda nesta tarde.
Com a liberação dos crimes frequentes dos delinquentes de esquerda, há um pouquinho mais de chances de aprovação.
Os filhos de Benedita da Silva (PT-RJ) poderão dar a sua “cheiradinha” e um coquetel molotov bem lançado será só mais uma demonstração de consciência social.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil