Mentiras sobre população carcerária e eficiência do Estatuto do Desarmamento já foram desmascaradas aqui
Duas mentiras já desmascaradas neste blog continuam sendo espalhadas na internet e nos jornais. São elas: 1) “O Brasil tem a 4ª maior população carcerária do mundo e, portanto, prender bandido não reduz a criminalidade”. Veja refutação: AQUI. Detalhe: O ranking oficial do ICPS acaba de ser atualizado e, exatamente como eu havia antecipado, o […]
Duas mentiras já desmascaradas neste blog continuam sendo espalhadas na internet e nos jornais.
São elas:
1) “O Brasil tem a 4ª maior população carcerária do mundo e, portanto, prender bandido não reduz a criminalidade”.
Veja refutação: AQUI.
Detalhe: O ranking oficial do ICPS acaba de ser atualizado e, exatamente como eu havia antecipado, o Brasil está na 34ª posição. A esquerda camufla 30 posições.
2) “Em 10 anos, Estatuto do Desarmamento evita 121 mil mortes”.
Veja refutação: AQUI.
* O verdadeiro especialista em Segurança Pública, Bene Barbosa, autor do livro “Mentiram para mim sobre o desarmamento“, marcou em cima o Estadão no Facebook e, como de hábito, ganhou mais curtidas que a notícia embusteira:
** Veja também a matéria do ano passado “Armados, mas pacíficos“, do jornal El País. Reproduzo trechos:
“Um de cada seis uruguaios está armado, uma das cifras mais altas do mundo no país mais seguro e menos violento de América Latina”.
“No Uruguai há oficialmente 580.000 armas registradas para uma população de pouco mais de 3.280.000 habitantes.”
“Com 32 armas para cada cem habitantes, o Uruguai está no nível de países como o Iraque (34 armas para cada cem habitantes), muito acima da Argentina (10 a cada cem habitantes), Brasil (8 a cada cem) ou da Colômbia (6 a cada cem), mas longe dos Estados Unidos (90 armas a cada cem habitantes).”
“Embora ‘ter’ armas seja relativamente fácil, o ‘porte’ de armas, isto é, o direito a levá-la qualquer lugar é submetido a controles estritos.”
“O perfil do proprietário de uma arma no Uruguai é um homem, geralmente um pai de família, que defende o direito de ‘ter’ para poder defender seu lar em caso de agressões externas.”
“Basta interrogar um vizinho, colega de trabalho, médico ou professor e muitos reconhecerão que têm uma pistola em casa, em uma gaveta fechada, muitas vezes sem utilizar.”
“Mas muitas outras vezes as armas são usadas e nesses casos a legislação explica a paradoxal situação do Uruguai, um país onde o conceito de legítima defesa é especialmente protetor para o lar, considerado praticamente inviolável.”
“Nesse contexto, abater um ladrão dentro do domicílio qualifica-se muitas vezes como ‘legítima defesa’. No meio de uma forte aprovação popular, os juízes tendem a ser piedosos nesses tipos de situações.”
No Brasil, como se sabe, a piedade é reservada aos bandidos.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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