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Imprensa e procuradora militante do MPF distorcem projeto Escola Sem Partido. Que medo de informar alunos!

Entenda ataque histérico de Deborah Duprat e verdadeiro conteúdo da proposta

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 30 jul 2020, 22h13 - Publicado em 28 jul 2016, 20h05

Cobertura em tuitadas (porque um cartazinho incomoda muita gente):

1.

– TV Estadão, mais preocupada com arte que conteúdo neste caso, distorce projeto Escola Sem Partido e finge tê-lo apresentado.

– Como um jornal como Estadão pode dizer “entenda um projeto” mostrando não sua proposta prática mas a caricatura que dele fazem adversários?

– Para entender de fato projeto Escola Sem Partido, assista ao vídeo abaixo e depois compare com versão caricata no Estadão.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=uh-AS7Odypk?feature=oembed&w=500&h=281%5D

– Para entender Escola Sem Partido, veja também artigo do criador Miguel Nagib refutando mentiras a respeito.

– TV Estadão fala de “lei que obrigasse o docente a ser neutro em sala de aula” em vez de citar cartaz que informará aluno sobre deveres do professor.

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– “Isso significaria, por exemplo, que os professores não poderiam expor opiniões políticas”. Significaria, na verdade, informar alunos sobre dever de não fazê-lo.

– “…nem discutir assuntos controversos que não estejam de acordo com a moral das famílias dos alunos”. Esta é uma aglutinação caricata de dois itens do cartaz:

IV – Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa — isto é, com a mesma profundidade e seriedade —, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito.

V – O Professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

Ou seja: discussão é bem-vinda, desde que plural; educação moral distinta da família é que não é.

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Nenhum aluno tem obrigação de ouvir professores dizendo, muito menos cobrando em prova, o que é certo ou errado neste sentido. Cabe a eles apenas “respeitar”.

– TV Estadão: “Para educadores e críticos, o texto é conservador e autoritário”. Para quais educadores e críticos? Para os de esquerda, é claro. Mas jornal noticia como se fossem todos e, uma que omite o teor da proposta (o cartaz), leva a crer que há razão evidente para chamar o texto de “autoritário”, quando é precisamente isto que o texto visa combater.

– É triste que o jornalismo hoje informe sobre a polêmica em torno de alguma coisa sem a menor preocupação em informar o que é afinal a coisa.

2.

No dia 22, Estadão ainda soltou a notícia: “Para Ministério Público Federal, projeto ‘Escola sem Partido’ é inconstitucional“. Na verdade, como comentei em primeira mão no Twitter, trata-se da posição de uma única procuradora historicamente ligada à militância de esquerda.

Duprat

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Eis as tuitadas:

– “Nota técnica“? Piada. Texto militante da procuradora esquerdista Deborah Duprat contra Escola Sem Partido só confirma o que projeto combate.

– Procuradora esquerdista Deborah Duprat defende Escola COM Partido com ataque histérico à moda Jean Wyllys. Vergonha.

duprat 1

– Nada há de técnico em não se ater ao texto do projeto para atacar “inconformismo com a vitória das diversas lutas emancipatórias”. Puro ativismo.

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– Ao afirmar que escola é “lugar estratégico para emancipação política”, Duprat confessa e exalta o uso político das escolas para fins de doutrinação.

– Texto de Duprat é 100% Antonio Gramsci. O que ela chama de “emancipação política” é a inculcação das ideias de esquerda em crianças e adolescentes.

– Pregar uso da escola para “fim das ideologias sexistas”, “racistas” e “reliogiosas”, que procuradora define à sua moda, sem dados, é ato panfletário.

– Duprat usa cargo para promover suas próprias preferências políticas e ideológicas. Deve caber representação por violação do princípio constitucional de impessoalidade e até por ato de improbidade administrativa.

– Duprat diz que Escola Sem Partido “subverte ordem constitucional” mas cita “razões” sem confrontá-las com texto do projeto. Só farsa.

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– Em 2009, Duprat reclamava de projeto sobre casamento gay estar parado “por força de pressões reacionárias”. Agora ela quer parar ESP.

– Duprat também deu parecer favorável ao aborto de anencéfalos em nome do “direito fundamental da gestante”. Currículo de esquerdices.

– Isto é Deborah Duprat à Carta Capital sobre terras indígenas, 2015. Sempre ativista de esquerda contra conservadores.

Duprat 2

– Deborah Duprat é ativista de esquerda há tantos anos que devia declarar-se suspeita pra julgar Escola Sem Partido. Mas ativista não faz isso.

– Após disparar rótulos ignorando o projeto, Debora Duprat ainda solta um “enfim” (seguido de mais pose). Só afetação.

Duprat 3

– Após a nota da ativista disfarçada de procuradora Debora Duprat contra o Escola Sem Partido, é hora de lançar a campanha #MPFSemPartido.

3.

– Magno Malta, que assina o projeto de lei, diz que Escola Sem Partido “assanhou as viúvas do PT”: “Chora, pode espernear que vamos até o fim.”

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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