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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Condutas delatadas pela Odebrecht são ilegais, imorais e cafonas

Blog resume e comenta a sujeira ventilada para todo lado

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 30 jul 2020, 21h07 - Publicado em 10 dez 2016, 19h01

Cobertura em tuitadas com base nas informações sobre a compra de poder pela Odebrecht, a maioria relativa à delação premiada do lobista Claudio Melo Filho, cujas denúncias obviamente terão de ser confirmadas com as demais ferramentas e etapas de investigação.

– Resumindo a delação da Odebrecht.

Sujeira pra todo lado
‘Sujeira’ pra todo lado (https://4closurefraud.org//Reprodução)

– “Dilma mandou Odebrecht pagar R$ 4 milhões a Gleisi”, que disse que Senado não tinha moral para julgar a “presidenta”. É a gratidão petista.

– Secretário particular de Dilma, Anderson Dornelles, o “Las Vegas”, recebeu 7 mesadas de R$ 50 mil da Odebrecht. Haja mandioca.

– Mas afinal: Dilma, a coxinha de Ipanema, já convidou a presidente sul-coreana apeada por impeachment para dar uma pedaladinha na orla?

– Michel Temer pediu R$ 10 milhões à Odebrecht para campanhas do PMDB de 2014 no Jaburu. Ele nega, claro. Mas surpresa não é. Nenhum anjo teria sido vice de Dilma.

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– Geddel foi quem apresentou Melo Filho, da Odebrecht, a Temer. Dá para entender por que o presidente hesitou tanto em demiti-lo.

– Jorge Viana (PT-AC) recebeu R$ 300 mil em dinheiro da Odebrecht e pediu R$ 2 milhões para campanha do irmão, Tião Viana. Orgulho de Renan Calheiros.

– A propósito 1: Jorge Viana telefonou para Lula, que lhe deu a ordem para ficar ao lado de Renan na última batalha contra o STF. Lula conta com Renan no Congresso para frear a Justiça.

– A propósito 2: MP acusa Lula de ter enriquecido com tráfico de influência no governo Dilma, vendendo facilidades a empresas (enquanto ela atolava o povo em dificuldades).

– Odebrecht pagou R$ 68 milhões a 40 políticos, segundo Melo Filho. Desse total, 17 milhões foram para aprovar medidas provisórias. O amigo não sai barato.

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– Recordar é viver.

– Os relógios no total de US$ 25 mil com que Odebrecht diz ter mimado Jaques Wagner (PT-BA), ex-ministro de Dilma, comprovam cafonice petista.

– Geddel também ganhou da Odebrecht um relógio avaliado em US$ 25 mil, com cartão de Emílio, Marcelo e Melo Filho parabenizando pelos seus 50 anos. É muita consideração.

– E o Troféu Sonsice do Dia vai para… Jaques Wagner: “Posso ter ganho esse relógio, mas desconheço esses pagamentos de caixa 2.” Ô amizade.

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– Golpe de obstrução à Lava Jato no governo Dilma, MP da Leniência foi articulada por Emílio Odebrecht com Jaques Wagner. Tic-tac, Dilma, tic-tac.

– O atual governador Rui Costa (PT-BA) recebeu R$ 30 milhões em propina para liberar um negócio de R$ 260 milhões para a Odebrecht, por ordem de Jaques Wagner. Salve a Bahia de todos os petistas.

– Romero Jucá (PMDB-RR) se aliou a Renan para defender abertamente os interesses da Odebrecht e, mais que isso, centralizou o recebimento das propinas. Mais um orgulho do coronel.

– Rodrigo Maia recebeu R$ 100 mil para aprovar MP 613, que tratava de questões tributárias da indústria petroquímica. Está explicado seu empenho na desfiguração do pacote anticorrupção.

– Irmão de Geddel, Lúcio Vieira Lima, o “Bitelo”, que presidiu comissão mista que analisou texto da MP 613, recebeu 1 milhão de reais. Essa família é muito unida e também muito ouriçada.

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– “Diretor da Odebrecht delata caixa 2 para Lindbergh e afirma que senador participava das negociações”. Traz mais pipoca! Feliz Natal!

– “Odebrecht abasteceu caixa 2 de Eduardo Paes com R$ 30 milhões em dinheiro e no exterior”. Pedro Paulo, candidato derrotado que Paes insistiu em emplacar na Prefeitura do Rio de Janeiro, atuava na negociação. Está explicado.

– “Delator da Odebrecht revela caixa 2 de casal Garotinho e diz que Rosinha beneficiou empresa em licitação”. Luciana Lóssio, do TSE, vai salvar Garotinho de novo?

– Aécio Neves pediu a Marcelo Odebrecht, em 2014, ajuda financeira ao presidente do DEM e seu eventual ministro caso vencesse a eleição, senador José Agripino Maia, o “Gripado”, que acabou recebendo R$ 1 milhão do então presidente da empreiteira. Parece que a gripe curou.

– Políticos vão tentar provar agora que receberam caixa 2 e não propina, informa Andréia Sadi. Depois de negar o primeiro (como ainda faz Wagner), vem a velha tentativa de torná-lo a coisa mais natural do planeta, evitando ser pego pela segunda.

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– PSDB quer reagir às denúncias da Odebrecht alinhando-se à opinião pública, o que significa desfazer a desfiguração das 10 medidas anticorrupção no Senado. Há males que vêm para o bem.

– Antes que PGR anule por causa de vazamentos, a delação da Odebrecht deveria ser tombada pelo Iphan.

– Delação da Odebrecht parece explicar força dos elos de Dilma/Gleisi; Temer/Padilha/Moreira/Geddel; Jucá/Renan/Jorge Viana; Paes/Pedro Paulo; Jaques Wagner/Rui Costa. Mais que aliados, aparentemente eram “sócios”.

– Após tantos vazamentos da delação da Odebrecht na PGR, Janot já pode mudar seu lema para: “Pau que vaza em Chico tem de vazar em Francisco.”

– Já era patético falar em “seletividade” da Lava Jato antes da delação da Odebrecht. Agora, é daquelas coisas de que só um petista é capaz.

– Leitora: “Se faltar presídio, a Odebrecht faz um rapidinho”. Sem licitação.

– A delação de Melo Filho foi só a primeira. Ainda vem aí Marcelo Odebrecht para turbinar o ventilador.

– Se ficar quietinha até 2018, adivinhe quem pode acabar eleita por W.O. Recordar é viver 2:

Felipe Moura Brasilhttps://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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