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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Barroso se faz de vítima do golpe que cometeu

Ministro se queixa de cobranças e diz não dever nada ao PT, mas sua máscara já caiu!

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 30 jul 2020, 23h26 - Publicado em 27 fev 2016, 15h29
Barroso vitima melhor

Ui, ui, ui! Quem paga meu salário está me criticando…

Em VEJA desta semana, a coluna Radar informa:

“Autor do voto vencedor no julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre o rito de impeachment, Luís Barroso tem dito que ‘não deve nada’ ao PT, pois tem ‘história própria’ e seu compromisso é com o país.

Barroso se queixa de estar sendo hostilizado desde que o STF interrompeu o andamento do processo contra Dilma Rousseff.

O presidente da corte, Ricardo Lewandowski, admitiu a deputados que a decisão deve sofrer alterações quando forem analisados os embargos.”

Vitimizar-se é o expediente-padrão do PT.

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Luís Roberto “Minha Posição” Barroso se faz de vítima do golpe que cometeu e não quer ser visto como petista, mesmo tendo votado pela absolvição de réus de mensalão?

O (ex-)militante marxista que diz ter sido da esquerda democrática no movimento estudantil, embora confesse que as teses do “Partidão”, “às vezes, coincidiam com o que eu pensava”, acha que pode, na prática, hostilizar a Constituição, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RI/CD), o Poder Legislativo e, por conseguinte, a democracia representativa e não ser alvo de críticas?

Que pode omitir em sessão plenária televisionada o trecho final do inciso III do artigo 188 do RI/CD (que legitima a decisão adotada pela Câmara na sessão do impeachment que seu voto ajudou a anular) e ainda faltar com a verdade em sua “explicação” a respeito, sem ser DES-MAS-CA-RA-DO publicamente por isso?

Que pode atropelar a literalidade da lei específica do impeachment, reduzir o significado da palavra “eleita” e impor a interpretação reduzida à Câmara, onde manda a tradição que eleições sejam realizadas por votação secreta com liberdade para a formação de chapas avulsas?

Que pode nortear seu voto com a premissa de que o rito do impeachment deve seguir o caso Collor, omitindo que o rito adotado no caso Collor previa votação secreta com chapa avulsa se não tivesse havido consenso para a chapa única na ocasião, como provam as atas da discussão realizada na Câmara em 1992 e reveladas por VEJA?

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Que, em detrimento da lei do impeachment, pode impor ao Poder Legislativo, com base na autoridade concedida ao RI/CD pelo artigo 58 da Constituição de 1988, o uso de outro artigo (33) do regimento que trata da formação de determinadas comissões que nada têm a ver, nem como hipótese, com a comissão especial do impeachment?

Que pode ter uma remuneração bruta de mais de R$ 50 mil mensais, além de uma série de benefícios como auxílio-moradia, alimentação, assistência médica e segurança privada, sem ser cobrado pela honestidade e legalidade das suas decisões pelos pagadores de impostos que sustentam toda a sua mordomia?

Ora, Barroso, sua máscara já caiu!

Entre assumir os supostos erros por incompetência e o golpe por militância política, o senhor ministro da “mais alta corte do país”, como gostam de repetir seus colegas, deveria descer um pouquinho do pedestal para ao menos reconhecer os primeiros, em vez de afetar “compromisso com o país” enquanto se queixa pelos cantos, comportando-se como uma vaidosa e mimada criança petista.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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