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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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A elite vermelha: depois do Lulinha, o sobrinho do Lula

1) Era uma vez o sobrinho do Lula. Taiguara Rodrigues dos Santos, segundo a VEJA desta semana, “ganhava a vida em Santos, no litoral de São Paulo, onde se estabelecera como pequeno empresário, dono de 50% de uma firma especializada em fechar varandas de apartamentos. Mas a maré mudou.” “Em 2012, uma de suas empresas […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 02h01 - Publicado em 28 fev 2015, 15h37
Lulas montagem

Lula, Lulinha e o sobrinho “Guevara” do Lula: todos ricos

1) Era uma vez o sobrinho do Lula.

Taiguara Rodrigues dos Santos, segundo a VEJA desta semana, “ganhava a vida em Santos, no litoral de São Paulo, onde se estabelecera como pequeno empresário, dono de 50% de uma firma especializada em fechar varandas de apartamentos. Mas a maré mudou.”

“Em 2012, uma de suas empresas de engenharia, a Exergia Brasil, foi contratada pela Odebrecht para trabalhar na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. O acerto entre as partes foi formalizado no mesmo ano em que a Odebrecht conseguiu no BNDES um financiamento para realizar esse projeto na África”.

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Resultado: algum tempo depois, Taiguara já “havia comprado uma cobertura dúplex de 255 metros quadrados em Santos, dirigia um Land Rover Discovery de 200.000 reais e tomou gosto por viagens pelas capitais do mundo, hospedando-se sempre em hotéis de alto luxo”.

O sobrinho do Lula está rico.

2) Era uma vez Lulinha.

Fábio Luís Lula da Silva era, nas palavras de Jair Bolsonaro, “limpador de estrume de elefante no Zoológico de São Paulo”. Até os 28 anos, ganhava R$ 600. Mas a maré mudou.

Menos de um ano após a posse do pai em 2002, Lulinha virou sócio de uma produtora especializada em jogos, a Gamecorp, que, com capital de apenas 100.000 reais, conseguiu vender parte de suas ações à Telemar, a então maior empresa de telefonia do país, por 5,2 milhões de reais. Em 2006, a Telemar injetou outros R$ 10 milhões na Gamecorp como antecipação de compra de comerciais na Play TV, antigo Canal 21, arrendado por 10 anos à empresa de Lulinha pela Rede Bandeirantes para seis horas de programação diária.

Como a Telemar tinha capital público e era uma concessionária de serviço público, a sociedade com o filho do presidente sempre causou estranheza. O objetivo mais óbvio seria comprar o acesso que ele tinha a altas figuras da República. Sim: Lulinha foi acionado para defender interesses maiores da Telemar junto ao governo do pai. Em especial, em setores em que se estudava uma mudança na Lei Geral das Telecomunicações, que impedia a compra da Brasil Telecom. No fim de 2008, veio a “coincidência”: a lei foi alterada por decreto de Lula, e a Telemar formou com a Brasil Telecom um império de telecomunicações.

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Lulinha está rico.

3) Era uma vez Lula.

Calma: não vou contar a história do sindicalista que subiu ao poder pregando a ética na política.

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Só lembro seu comentário em 2006 sobre a estranha evolução de patrimônio do filho:

“Porque deve haver um milhão de pais reclamando: por que meu filho não é o Ronaldinho? Porque não pode todo mundo ser o Ronaldinho.”

Não pode todo mundo enriquecer depois de receber 15 milhões de reais da Telemar. Não pode todo mundo enriquecer depois de assinar um contrato com a Odebrecht. Não pode todo mundo ser filho ou sobrinho do presidente da República.

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Lula já tem dois “Ronaldinhos”. Os três estão ricos, enquanto o Brasil está pobre.

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* Veja também aqui no blog:
Como empregar parentes: aprenda com Dilma, Pezão, Cabral e outros. Isto, sim, é o verdadeiro Bolsa-Família

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Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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