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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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“Especialistas” pró-Dilma dão show de bizarrice na comissão do impeachment

Só Bancada da Chupeta aplaude defesa do indefensável. Oposição detona discurso político

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 30 jul 2020, 22h50 - Publicado em 3 Maio 2016, 16h34

Cobertura em tuitadas desta terça-feira (atualizada às 19 horas):

– Folha: “Janot vai pedir investigação de Dilma e Lula na Lava Jato”. Quero saber é se tem peito de pedir a dela antes de Senado votar o afastamento.

– PGR descarta abrir inquérito contra Temer, citado só indiretamente (como comentei), mas pede investigação contra Lula e pedirá a de Dilma. #ChoraPT

(* Atualização de 23h: PGR já denunciou Lula e pediu investigação contra Dilma. Boa, Janot.)

– Recordar é viver:

Tuite petistas ignoram diferenca delatores

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– Depois do show de Júlio Marcelo na comissão do impeachment na segunda-feira, é duro aturar teatro petista na sessão desta terça. Mas vamos lá.

– Ricardo Lodi Ribeiro tentou igualar fraudes fiscais de Dilma a casos de governos que não as cometeram, como explicou Júlio Marcelo. Teatro.

– Ricardo Lodi Ribeiro tentou blindar Dilma, mas é da presidente a direção superior da administração federal, como prevê Constituição. Teatro.

– Sempre que governistas como Marcelo Lavenére falam em doutrina internacional (ou imprensa mundial, como Lindbergh), é só ladainha retórica.

– Marcello Lavenère repete truques de Cardozo e Lindbergh. Fala genericamente em jornais estrangeiros, “juristas” e presidentes (bolivarianos).

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– Ninguém disse que impeachment vai resolver tudo. Marcello Lavenère, como qualquer petista, responde ao que ninguém disse.

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– Ex-presidente da OAB, Marcello Lavenère é da Comissão Nacional de Justiça e Paz da CNBB. Aquela de Daniel Seidel, ex-candidato a deputado do PT.

– Marcello Lavenère faz comparação com ditadura, falando dos que reconheceram terem sido enganados. Povão reconhece que Dilma enganou, Marcelo.

– Marcello Lavenère faz defesa ideológica, citando economista francês Thomas Piketty, xodó da esquerda, e atacando “neoliberalismo”. Patético.

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– Marcello Lavenère repete chavões petistas contra “mídia monopolizada” (a das estatais do PT?) e “a raiva e a intolerância” (das cusparadas?).

– Marcello Lavenère paga um mico tremendo: desafia senadores a responder qual entidade pediu impeachment contra Dilma. Eles respondem: OAB.

– Marcello Lavenère tentou contornar o vexame como um menininho mimado pego em flagrante: “Tá, mas, além da OAB, qual entidade?” Patético.

– Após argumentos técnicos do sereno Júlio Marcelo, discurso ideológico de esquerda do teatral Marcelo Levanère é ainda mais constrangedor.

– Só a Bancada da Chupeta aplaudiu Marcello Levanère.

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– Geraldo Luiz Mascarenhas fala genericamente em “opinião aceita pela doutrina”. Todas essas alegações genéricas são apenas truques retóricos.

– Ricardo Lodi Ribeiro repete mentira já refutada por Júlio Marcelo de que TCU mudou entendimento sobre decretos. É nisso que dá faltar aula.

– PT inventou a meta estabelecida após prazo para cumpri-la. Experimente, leitor: trace metas para 2016 em dezembro e celebre tê-las cumprido.

– Simone Tebet (PMDB-MS) diz que não pode aceitar que (suposto) direito estrangeiro possa prevalecer sobre direito nacional. Óbvio dos óbvios.

– Simone Tebet (PMDB-MS) esculhamba discurso político dos “especialistas” que defendem governo falando em “classe dominante”. Grande momento.

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– Simone Tebet (PMDB-MS): “Não consegui me convencer de que Plano Safra não é operação de crédito”. Não precisa, Simone. Você está ótima.

– Ricardo Ferraço (PSDB-ES): “O que nós ouvimos aqui, me perdoe: são barbaridades”. O petismo não produz outra coisa, Ferraço.

– Ferraço: “Esses fatos (crimes de Dilma) são continuados, acontecem desde 2013, atravessaram 2014 e (estiveram) presentes em 2015″.

– Bancada da Chupeta atacou Júlio Marcelo o tempo todo; hoje reclama da mera reclamação de Ferraço contra bravatas de Marcelo Lavenère. #Chora

– Ferraço (PSDB-ES) esculhamba “cantilena enfadonha de que estamos participando aqui de uma farsa”. É o processo legal. Choro é livre.

– Incurável, Marcello Lavenère põe palavras na boca de Ronaldo Caiado (DEM-GO) e é chamado à atenção pelo presidente Raimundo Lira. Ai, ai, ai.

– Lindbergh Farias (PT-RJ) reclama do tempo de Caiado quando o senador do DEM exibe o gráfico das fraudes fiscais. Morre de medo da prova do crime.

Caiado 1

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– Marcelo Lavenère chega ao cúmulo de dizer que o gráfico das fraudes fiscais é a prova de que o governo está agindo certo. Que faaaase!

Marcelo grafico

– Marcelo Lavenère diz que dívida das fraudes fiscais foi para programas sociais. O fato: só parte ínfima foi. O grosso foi para grandes empresas.pedaladas destino– Marcelo Lavenère é do nível patético de petista universitário que culpa FMI e “grandes magnatas” por tudo. Grande magnata é Lula, Marcelo.

– Álvado Dias (PV-PR) lamenta “mistificação” e “em alguns momentos até o cinismo” dos “especialistas” pró-Dilma. “Alguns”? Pegou até leve.

– Marcelo Lavenère, em seu discurso tresloucado, acabou admitindo dívidas do governo e, como apontou Caiado, reforçando discurso da oposição.

– Marcelo Lavenère mostrou a verdadeira face do PT ao falar do governo que não teme se endividar. Sim: comete fraudes em nome da “democracia”.

– Álvaro Dias: Quem foi para a rua não foram entidades, foi a população. Exato. Mas PT só reconhece a população que recebe mortadela do governo.

– Geraldo Luiz Mascarenhas agora chama crime de responsabilidade de “crime de impeachment”. “Especialistas” estão perdidos.

– Aloysio Nunes (PSDB-SP), que participou da luta armada, detona ladainha ideológica de Lavenère: “O Brasil mudou. O senhor precisa se atualizar.”

– Atualizar-se, no caso de Lavenère, significa entrar para o universo da realidade.

– Marcello Lavenère confessa: “Sou um militante da causa social, me considero um militante da luta por essa democracia.” Lê-se: socialismo.

– O que PT chama de “democracia” é regime de aparelhamento e assalto do Estado que promete ao povo igualdade de resultados, não de oportunidades.

– Marcello Lavenère: “Nós não podemos sofrer um retrocesso na democracia.” A verdadeira democracia mostra apenas sua pujança com o impeachment.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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