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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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15 de março: Não há dinheiro que compre o nosso grito. Já Dilma precisa de militantes do PT para aplaudi-la

Quem não tem fã contrata. É o caso de Dilma Rousseff, cujo governo é considerado “bom ou ótimo” por menos de 10% da população brasileira. Nas medições diárias do Palácio do Planalto, a avaliação já caiu para a marca de 1 dígito nesta semana, segundo Merval Pereira, jogando no chão a popularidade que havia despencado de 42% em dezembro […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 01h54 - Publicado em 11 mar 2015, 20h50
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Imagem do vídeo “Homenagem aos caminhoneiros”, exibido no fim deste post

Quem não tem fã contrata.

É o caso de Dilma Rousseff, cujo governo é considerado “bom ou ótimo” por menos de 10% da população brasileira. Nas medições diárias do Palácio do Planalto, a avaliação já caiu para a marca de 1 dígito nesta semana, segundo Merval Pereira, jogando no chão a popularidade que havia despencado de 42% em dezembro de 2014 para 23% em fevereiro, segundo o Datafolha.

Dilma, agora, tem um índice menor que o do ex-presidente Fernando Collor seis meses antes de a Câmara dos Deputados autorizar o processo de impeachment, no final do segundo ano de mandato. Collor chegou a 15% de avaliação positiva naquela ocasião, depois de ter tido a expectativa inicial de 71% da população de que faria um governo bom ou ótimo.

Com apenas 1 dígito, Dilma teme mais do que nunca as vaias, especialmente após recebê-las no Anhembi, em São Paulo, de manifestantes de todas as classes sociais que o PT tentou rotular de “golpistas burgueses”. “Essa bruxa já foi embora?”, perguntou uma faxineira, antes de explicar à Folha o motivo de vaiar a presidente: “É simples: estou cansada de trabalhar e não ter nada. Tudo em que ela mete a mão dá errado”. Um vendedor de refrigerantes completou: “Eu moro em Mogi e lá todo mundo aderiu ao panelaço (durante discurso de Dilma na TV no domingo)”.

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Acuado, o governo “não descarta a possibilidade de repensar” a viagem a Belo Horizonte, marcada para a sexta-feira, porque, segundo a coluna Radar, o evento é ao ar livre e isso comporta riscos obrigatoriamente maiores.

Maiores, por exemplo, do que os riscos da visita desta quarta ao Acre, quando o PT convocou funcionários públicos e cerca de 250 militantes para aplaudir Dilma no aeroporto e evitar que os manifestantes chegassem perto dela. Para isso, contou com o apoio da PM, que montou barreiras nas vias de acesso, dificultou a chegada ao saguão e proibiu a entrada de panelas.

“Militantes nossos tiveram os carros revistados. Fomos coibidos pela máquina do Estado”, afirmou o organizador do protesto contra a presidente, Breno Carrillo, explicando à Folha o cancelamento do ato. As oito pessoas que não desistiram e conseguiram passar com apitos e cartazes foram separados dos militantes petistas por barreiras da PM.

José Eduardo Cardozo, o advogado administrativo de Dilma disfarçado de ministro da Justiça, pediu aos manifestantes que sairão às ruas no dia 15 de março em todo o Brasil que “não fizessem ação de ódio, de raiva” – assim como fazem o MST e o MTST sem que Cardozo nunca tenha feito apelo semelhante – e implorou: “Vamos nos tolerar”.

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De fato, o Brasil não tolera mais o governo Dilma. E manifestar essa saudável intolerância, sem se igualar ao PT na forma, nunca será um ato de ódio ou raiva, mas, sim, de amor ao país.

Não há dinheiro que compre o nosso grito.

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Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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