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Educação Sentimental Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Betty Milan
Nós hoje tendemos a focalizar só os fatos. Com isso, perdemos de vista a vida que, sendo o nosso maior bem, é efêmera. Como a vida tanto depende da atualidade quanto dos sentimentos, vou andar na contramão e falar sobretudo deles
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O que a gente já perdeu o destino não tira

Não há como não perder seres queridos. Nós estamos destinados a este sofrimento. Dizer que o destino não nos tira o que já perdemos é a nossa pequena vingança. Dizemos isso porque temos a possibilidade de rememorar a existência de quem já não está. A rememoração é a nossa vingança e o nosso grande consolo, […]

Por Katia Perin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 23h37 - Publicado em 1 fev 2016, 09h27
Local youngsters Bella (L) and Daisy run through a forest covered in bluebells near Marlborough in southern England, May 4, 2015. The Savernake Forest and West Woods, managed by the Forestry Commission and replanted in the 1930s to 1950s with beech trees, provide one of the most spectacular sites in Britain for seeing bluebells at this time of year. REUTERS/Toby Melville      TPX IMAGES OF THE DAY

Toby Melville / Reuters

Não há como não perder seres queridos. Nós estamos destinados a este sofrimento. Dizer que o destino não nos tira o que já perdemos é a nossa pequena vingança. Dizemos isso porque temos a possibilidade de rememorar a existência de quem já não está. A rememoração é a nossa vingança e o nosso grande consolo, como descobre a heroína do meu romance, Consolação.

Tendo se tornado viúva, ela erra pelas ruas da cidade e do cemitério até se dar conta de que, por continuar no seu coração, o marido não morreu e que perder não significa não ter. Conclui isso quando se surpreende ouvindo o morto dizer  que a desaparição do corpo dele não é a sua desaparição. Que a morte não anula o que eles viveram e, ao ignorar a efemeridade da vida, nós perdemos a preciosidade da existência.

nadinha

Contei para um amigo que, na floresta, eu fico particularmente feliz, por ouvir a infinidade de sons e os pios ocasionais dos pássaros, ver as borboletas que passam lembrando a efemeridade da vida. O amigo me disse que é bom constatar o quão indispensável a natureza é pois nós vivemos esquecidos de que somos parte dela.

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