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Por João Batista Oliveira
O que as evidências mostram sobre o que funciona de fato na área de Educação? O autor conta com a participação dos leitores para enriquecer esse debate.
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De volta às aulas: os desafios da alfabetização

A grande maioria das crianças pode superá-los com um bom ensino ao longo do 1o ano escolar

Por João Batista Oliveira 21 fev 2017, 16h36

Felizmente existem alguns “marcadores” ou marcos da infância que são objeto de muita atenção dos pais e também das crianças: os primeiros passos, as primeiras palavras, a primeira frase, o primeiro dia da escola, “meu primeiro livro de leituras”.

E o que dizer da alfabetização?  É preciso alfabetizar as crianças? Quando? Quem deve fazê-lo, os pais, a escola ou a própria criança? Felizmente há respostas para todas essas questões.

Comecemos pela surpresa: nem toda criança precisa ser alfabetizada para aprender a ler e escrever.  Mas, na prática, são raríssimas as crianças que aprendem, sozinhas todos os segredos da caligrafia e do código alfabético.  Mas muitas crianças adquirem importantes conhecimentos que vão ajudá-las no processo de alfabetização.  Ler com as crianças, brincar com letras, poemas, rimas, aliterações, parlendas são atividades que contribuem para desenvolver a “prontidão”, isto é, o conjunto de habilidades necessárias para a criança ser alfabetizada.

A alfabetização apresenta alguns desafios – e a grande maioria das crianças pode superá-los com um bom ensino ao longo do 1o ano escolar.

O primeiro desafio é entender que as palavras são uma forma diferente de representar as ideias – diferente de um desenho ou de um sinal.

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O segundo consiste em identificar os componentes das palavras – as letras.  Uma criança que decora palavras, identifica letras, pode ler “Coca Cola” onde estiver escrito “Toda Dola”.

O terceiro consiste em entender o princípio alfabético, isto é, que cada letra carrega um valor: mudou a letra, mudou o “som”, o valor fonético.

E o quarto é aprender o valor de cada combinação.

O resto são detalhes!

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Existem formas mais eficazes do que outras.  O psicólogo e matemático Stanlislas Dehaene,  um dos maiores estudiosos do tema– já fez esse trabalho, e concluiu que o cérebro não memoriza palavras inteiras, ele mapeia os fonemas e sua associação com os grafemas – letras e sons, na linguagem popular.  Por isso os métodos fônicos são os mais eficazes – eles facilitam o trabalho do cérebro.  Além disso, as crianças que são alfabetizadas de forma adequada têm melhor desempenho escolar nas séries seguintes.

Se você quiser saber mais sobre evidências acesse este link.

 

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