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Por Duda Teixeira
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Tem retrato falado na China?

Turistas ocidentais normalmente encontram dificuldade em reconhecer rostos ao desembarcar em países como China, Coreia ou Japão. Mas é errado pensar que isso acontece porque os rostos dos asiáticos são mais parecidos. Quando chineses, coreanos e japoneses chegam em um país do Ocidente, eles também enfrentam problemas para identificar pessoas. O fenômeno é chamado de “efeito da outra face” e é universal. Em estudos estatísticos feitos […]

Por Duda Teixeira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 21h39 - Publicado em 5 out 2016, 09h00
Membros da guarda de honra militar chinesa durante desfile em Pequim, em abril de 2016 (AFP PHOTO / NICOLAS ASFOURI)

Membros da guarda de honra militar chinesa durante desfile em Pequim, em abril de 2016 (AFP PHOTO / NICOLAS ASFOURI)

Turistas ocidentais normalmente encontram dificuldade em reconhecer rostos ao desembarcar em países como China, Coreia ou Japão.

Mas é errado pensar que isso acontece porque os rostos dos asiáticos são mais parecidos. Quando chineses, coreanos e japoneses chegam em um país do Ocidente, eles também enfrentam problemas para identificar pessoas.

O fenômeno é chamado de “efeito da outra face” e é universal.

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Em estudos estatísticos feitos com computadores, o psicólogo suíço Roberto Caldara provou que as faces de ocidentais e de asiáticos possuem quantidades similares de variações.

O que muda entre um hemisfério e outro do planeta é como se escaneia o rosto do outro. “Ocidentais prestam muita atenção à cor dos olhos e do cabelo. Contudo, essas características não têm muita valia quando se olha para asiáticos, uma vez que todos eles possuem cabelos e olhos pretos“, diz Caldara.

Os orientais, por sua vez, tendem a se focar mais nos elementos que ficam na região central da face.

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A questão então é como, culturalmente, cada um aprendeu a reconhecer as pessoas. Um ocidental que pouco teve contato com orientais certamente terá problemas ao desembarcar em Pequim, mas o embaraço certamente seria menor se ele tivesse crescido em uma sociedade com muitos imigrantes chineses.

Por causa disso, um dos cuidados ao se programar computadores para reconhecer faces é que eles se baseiem em rostos de várias partes do mundo. “Um software que só seja treinado com caras de ocidentais não seria muito eficiente”, diz Caldara.

 

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Ainda no mesmo assunto: os asiáticos conseguem distinguir mais facilmente do que ocidentais quem é coreano, chinês ou japonês.

Em geral, os coreanos possuem o rosto mais quadrado, com bochechas mais altas e olhos menores. Japoneses têm a cara mais ovalada e sobrancelhas retas. Os chineses têm narizes e olhos maiores, pele mais escura e rosto mais redondo.

É preciso muito treino para virar um ninja na identificação facial, claro. E, mesmo assim, a chance de acerto nunca é total. Esse vídeo, em inglês, pode ajudar quem quer conseguir fazer essa distinção.

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