As primeiras notícias oficiais sobre o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro davam a impressão de um atendimento corriqueiro e preventivo no hospital das Forças Armadas, em Brasília. As informações seguintes, no entanto, deram conta de um quadro que inspira cuidados, com transferência para São Paulo e hipótese de uma cirurgia para desobstrução intestinal.
Cirurgias, todos sabem, implicam riscos maiores ou menores. Em presidentes da República, no entanto, emergências nunca são triviais. Ainda mais quando o paciente tem histórico como o de Bolsonaro que há cerca de três anos sofreu uma grave agressão na mesma área (abdominal) que agora apresenta problemas e onde antes já foram feitas cinco intervenções.
Não fosse uma situação delicada, o cirurgião gástrico Antônio Macedo, que cuida do presidente desde o atentado de 2018, não teria sido chamado a Brasília nem recomendaria a transferência para São Paulo.