O plano está traçado e, se nada der errado daqui até lá, em novembro o PSD oficializa a filiação de Rodrigo Pacheco (hoje no DEM) ao partido e lança o presidente do Senado como candidato à Presidência da República. A dúvida é se será uma cerimônia só ou se o lançamento será feito em outra ocasião de modo a criar dois fatos políticos de repercussão no cenário eleitoral de 2022.
E por que novembro? Porque é o mês em que o PSDB realiza suas prévias para escolher o candidato a presidente e Gilberto Kassab, presidente do PSD e patrono de Pacheco, não quer deixar os tucanos brilhando sozinhos no palco da disputa à sucessão de Jair Bolsonaro.
Na avaliação de Kassab, a articulação da candidatura de Pacheco evolui “em céu de brigadeiro”. O senador tem feito diversos encontros com políticos, empresários, diplomatas, juristas e dirigentes de entidades representativas da sociedade, principalmente em Minas Gerais e São Paulo, os dois maiores colégios eleitorais do país.
O principal ativo com o qual o senador se apresenta a esses públicos é um “mix” de características: juventude, preparo, moderação, civilidade no trato e compromisso com a democracia.