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Mandetta dita o ritmo da saída

União por permanência do ministro só fez acentuar a erosão do poder de Bolsonaro

Por Dora Kramer Atualizado em 7 abr 2020, 11h11 - Publicado em 6 abr 2020, 21h01

Evidente que a saída de Luiz Henrique Mandetta do governo é coisa certa. Será assim que a crise sanitária arrefecer e ocorrerá por iniciativa do ministro e não por imposição do presidente que hoje teve importante demonstração do quanto o seu poder está em franco processo de erosão.

Jair Bolsonaro bem que gostaria de ter demitido Mandetta, mas não o fez porque não pôde. Embora não seja homem de se render às evidências, foi convencido de que o prejuízo político seria irrecuperável e ainda teve de ouvir o ministro reafirmar publicamente a autonomia na aplicação de critérios científicos, exortar a equipe para “ficar até quando eu disser que é para ficar”, repreendê-lo indiretamente por investidas contra as orientações do Ministério da Saúde, além de não lhe citar o nome nenhuma vez.

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Bolsonaro não conseguiu exonerar o ministro por vários motivos. Primeiro, não tinha uma justificativa; segundo, não saberia explicar a razão de abrigar um auxiliar que cria problemas graves, como Abraham Weintraub, enquanto demite outro que trabalha por soluções; terceiro, teria contra si os governadores dos estados; quarto, se arriscaria a ser abandonado por ministros que apoiam as diretrizes de Mandetta; quinto, teria de amargar uma inevitável rejeição ao substituto fosse quem fosse; sexto e definitivo ponto: pagaria a conta do alastramento do vírus e, consequentemente, dos doentes e dos mortos.

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Ainda assim, o ambiente não está apaziguado e a questão longe de ser resolvida pois, de maneira traiçoeira, os dragões da maldade que alimentam as piores investidas do presidente seguirão tentando desmoralizar o ministro da Saúde.

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