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Por Laryssa Borges
A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
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Vacina negociada pelo Brasil tem eficácia de 81% em análise preliminar

Governo brasileiro já assinou contrato para a compra de 20 milhões de doses do imunizante

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 mar 2021, 13h39

3 de março, 12h35: Foram analisados apenas 43 casos de contaminados, mas o laboratório indiano Bharat Biotech anunciou hoje que sua vacina experimental, a Covaxin, tem eficácia de 81% após a aplicação da segunda dose. Uma análise complementar está programada para outros 87 casos, e uma terceira medição para mais 130 casos. Os dados do ensaio clínico são cruciais para o Brasil.

Existem outras vacinas já aprovadas por órgãos regulatórios mundiais, como os imunizantes da Pfizer e da Janssen, mas o governo brasileiro não reservou doses de nenhum dos dois antígenos, colocou a culpa em exigências draconianas dos fabricantes e, como resultado, amargamos a dura posição de estar na contramão do mundo, com casos e mortes em alta acelerada. Nesta terça-feira chegamos ao pior momento de toda a pandemia, com 1.726 mortes em 24 horas, e com autoridades científicas, com razão, perdendo a paciência em desabafos sinceros sobre a inércia do governo federal.

No caso da Covaxin, a informação de eficácia, ainda que calculada a partir de um universo muito pequeno de contaminados, é importante porque o Ministério da Saúde brasileiro já assinou contrato para a compra de 20 milhões de doses do imunizante. O antígeno também é a principal aposta de clínicas privadas, que negociam por cerca de 30 dólares cada (excluídos custos de importação) cada ampola do produto.

Um primeiro rascunho das negociações com o setor privado prevê que os valores de importação das doses vão variar conforme a quantidade de ampolas encomendadas, variando de 2.000 e 400.000 ampolas por clínica que tiver interesse na compra. A negociação é típica de mercado: quanto mais doses, mais barata cada uma ficaria. A Bharat Biotech prevê vender por 15 dólares a dose de sua vacina se o comprador não for privado, e sim um governo.

Para anunciar os dados preliminares de eficácia, o laboratório indiano reuniu informações de 25.800 voluntários, sendo que metade recebeu a vacina verdadeira, e a outra metade, placebo e analisou a situação clínica de 43 deles. Dos vacinados, sete desenvolveram a Covid-19. Quando inserida uma substância adjuvante, que potencializa a resposta imune, a Covaxin seria capaz de conferir proteção de longo prazo, disse o Bharat Biotech.

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