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Por Laryssa Borges
A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
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Unicef lista países que já compraram a vacina e o custo de cada dose

Levantamento mostra que bloco dos europeus e EUA foram os que adquiriram imunizantes do maior número de fabricantes

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 mar 2021, 12h21 - Publicado em 5 mar 2021, 14h08

5 de março, 11h47: Dentro de pouco mais de uma semana, no dia 16 de março, a Janssen-Cilag vai se reunir com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para discutir a autorização para uso emergencial do imunizante do qual sou voluntária. Enfim o país se propôs a comprar a primeira vacina de dose única desta pandemia, vendida por até 10 dólares. Mas, a ritmos de hoje, até o encontro entre Janssen e Anvisa, é provável que mais de 15.000 pessoas percam a vida para o novo coronavírus. A média móvel de óbitos tem batido recorde atrás de recorde – 1.208 no domingo, 1.223 na segunda, 1.274 na terça, 1.332 na quarta e 1.361 na quinta, dia em que o presidente Jair Bolsonaro reagiu ao mais básico pedido de todos: compre vacina para salvar os brasileiros do caos.

“Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, [dizendo] ‘vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem [vacina] para vender no mundo”, disse o presidente, que, por várias vezes, resistiu à aquisição de imunizantes para controlar a proliferação do vírus. No ano passado, por exemplo, vetou a compra da CoronaVac sob a alegação política de que poderia favorecer o adversário João Doria, governador de São Paulo, e interrompeu as negociações com os laboratórios Pfizer e Janssen os acusando de dificultarem a venda. Descolado de restante do mundo, que impôs como a prioridade das prioridades a vacinação de sua população, o governo agora orienta sua equipe a viajar a Israel em busca de um “spray milagroso” ainda em fase de testes.

Diante do mais grave momento da pandemia no Brasil, o blog lista agora países e blocos de nações que ouviram os “idiotas” e foram comprar vacinas “na casa da sua mãe”. Também traz os preços negociados nos contratos, caso ajude a clarear a barafunda em que nos metemos. Os dados, ainda parciais, foram compilados pela Unicef, o fundo das Nações Unidas para a infância.

União Africana (grupo de 55 países do continente): AstraZeneca comprada do Instituto Serum, da Índia (US$ 3), Pfizer (US$ 6,75), Janssen (US$ 10);

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Argentina: Sinopharm (US$ 40);

Bangladesh: AstraZeneca via Serum (US$ 4);

China: Sinopharm (contratos com doses de US$ 29,75 a US$ 44), CoronaVac (US$ 29,75);

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Comissão Europeia: AZ (contratos com doses de US$ 2,19 a US$ 3,50), Janssen (US$ 8,50), Sanofi (US$ 9,30), CureVac (US$ 11,84), Pfizer (US$ 14,70), Moderna (US$ 18);

Índia: AZ via Instituto Serum (US$ 2,72), Covaxin (US$ 4);

Indonésia: CoronaVac (US$ 13,60);

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Nepal: AZ via Serum (US$ 4);

Filipinas: AZ (US$ 5);

Arábia Saudita: AZ via Serum (US$ 5,25);

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Senegal: Sinopharm (US$ 18,60);

África do Sul: AZ via Serum (US$ 5,25);

Tunísia: Pfizer (US$ 7);

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Ucrânia: CoronaVac (US$ 18);

EUA: AZ (US$ 4), Janssen (US$ 10), Sanofi (US$ 10,50), Moderna (US$ 15), Pfizer (US$ 19,50); e

Vietnã: Nanogen (US$ 5,19).

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