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Por Laryssa Borges
A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
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Estudo indica que quem teve Covid pode precisar de só uma dose de vacina

Pesquisas são divulgadas em meio à discussão de autoridades sobre a viabilidade de se aplicar a primeira dose de vacina no maior número de pessoas possível

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 fev 2021, 10h15 - Publicado em 21 fev 2021, 12h37

21 de fevereiro, 11h32: O surgimento de novas variantes do coronavírus veio acompanhado da seguinte preocupação: por quanto tempo pessoas que já tiveram Covid ou que foram vacinadas mantêm os anticorpos capazes de neutralizar a doença? A resposta ainda não é clara, mas novos estudos científicos indicam que pacientes que já tiveram SARS-CoV-2 podem precisar de apenas uma dose – e não de duas – de vacina para se manterem protegidos.

A pesquisa, publicada no portal científica medRxiv, analisou soros e anticorpos de doadores convalescentes antes e após a aplicação de uma única dose das vacinas de RNA mensageiro desenvolvidas pelos laboratórios Pfizer e Moderna. Em Seattle, nos Estados Unidos, dez voluntários foram submetidos aos testes e vacinados meses após terem contraído Covid. Sete dele receberam uma dose da vacina da Pfizer e três uma ampola da Moderna. De duas a três semanas depois da imunização, foi detectado um salto significativo no volume de anticorpos, e a administração de uma só ampola foi capaz de gerar resposta imune e um aumento de 1000 vezes nos títulos de anticorpos contra a cepa encontrada em Wuhan, na China, e contra a variante sul-africana. Também foi eficaz em neutralizar o vírus causador do surto de SARS, em 2003.

No momento em que autoridades sanitárias analisam a viabilidade de se aplicar a primeira dose de vacina do covid 19 no maior número de pessoas possível, ensaios clínicos como este dão indicativos de que a racionalização das doses de imunizantes pode ser uma boa abordagem para o enfrentamento da pandemia.

As pesquisas foram feitas com vacinas desenvolvidas com a técnica de RNA mensageiro, que não fazem parte do Plano Nacional de Imunizações (PNI) do governo brasileiro. Ainda assim, os resultados mostrados no medRxiv reforçam a necessidade de todos se vacinarem – os que já tiveram Covid e os que nunca foram infectados pela doença – já que, dizem os pesquisadores, “a resposta imune induzida [pela vacina] neutralizará cepas virais distintas”.

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