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Por Laryssa Borges
A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
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Companhias aéreas distribuirão vacinas a 145 países em desenvolvimento

Iniciativa da Unicef faz parte do consórcio Covax Facility para distribuição de imunizantes anti-Covid a países pobres e em desenvolvimento

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 fev 2021, 12h09

17 de fevereiro, 10h32: Dentro de pouco mais de uma semana, o corpo técnico da FDA, a agência regulatória de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, deve dar seu veredicto sobre o uso emergencial da vacina anti-Covid desenvolvida pelo laboratório Janssen-Cilag. A partir daí, o imunizante experimental do qual sou voluntária poderá receber sinal verde para ser aplicado em americanos que integram os grupos prioritários de vacinação. Outro grande passo foi dado nesta terça-feira, quando a gigante farmacêutica Johnson & Johnson anunciou que também pediu à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aval para que sua vacina de dose única possa ser comercializada na Europa. A J&J, cujo antígeno tem eficácia global de 66% e de 85% contra casos graves e internações, está em processo de submissão contínua junto a órgãos reguladores de vários países, inclusive do Brasil, para que seu produto possa ser utilizado o mais rápido possível e em larga escala contra pacientes nesta pandemia.

Enquanto europeus reservam milhões de doses para seus nacionais – e cidades brasileiras interrompem os programas de vacinação após o fim dos imunizantes em estoque – uma importante iniciativa de caráter humanitário pretende distribuir, ainda no primeiro semestre, vacinas a 145 países signatários do consórcio Covax Facility, uma aliança da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ajudar nações em desenvolvimento a ter acesso aos antígenos contra a Covid-19. O Unicef, fundo das Nações Unidas para a Infância, confirmou que 16 das principais companhias aéreas do mundo fecharam um acordo para priorizar o transporte de medicamentos, vacinas e insumos essenciais para o enfrentamento da pandemia, garantindo também câmaras frias necessárias para o acondicionamento dos imunizantes e diversidade de rotas para que o maior número de países pobres possa ser atendido.

O projeto foi batizado com o nome de Iniciativa de Transporte Aéreo Humanitário e será responsável pela imunização de cerca de 3% da população desses 145 países. Fazem parte dele a AirBridge Cargo, o grupo Air France/KLM, a Astral Aviation, a Brussels Airlines, a Cargolux, a Cathay Pacific, a Emirates Skycargo, a Ethiopian Airlines, a Etihad, a IAG Cargo, a Korean Air, a Lufthansa Cargo, a Qatar Airways, a Saudia, a Singapore Airlines e a United Airlines. Em situações pré-pandemia, a Unicef, que coordena a atual campanha, já era a maior compradora de vacinas do mundo, com aquisições estimadas em 2 bilhões de doses anuais para a imunização de crianças. Agora, reforça sua postura contra o que a OMS classificou como um perigoso “nacionalismo vacinal”.

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