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Por Laryssa Borges
A repórter Laryssa Borges, de VEJA, relata sua participação em uma das mais importantes experiências científicas da atualidade: a busca da vacina contra o coronavírus. Laryssa é voluntária inscrita no programa de testagem do imunizante produzido pelo laboratório Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
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As novas variantes estão aí, mas o recado é o mesmo: ‘não aglomerem’

Evitem ao máximo lugares fechados, alerta especialista

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 fev 2021, 12h20

20 de fevereiro, 11h30: A Johnson & Johnson, cuja vacina anti-Covid testo como voluntária desde novembro, concluiu nesta sexta-feira o envio de todos os documentos para que a Organização Mundial da Saúde (OMS) analise o uso emergencial de seu imunizante no projeto Covax Facility. A ideia é que, por meio do consórcio, 500 milhões de ampolas do imunizante de dose única e armazenamento fácil a temperaturas de geladeira comum sejam distribuídas a países em desenvolvimento. Uma ótima notícia, ainda mais em tempos de novas variantes, potencialmente mais transmissíveis, do novo coronavírus.

As novas cepas, aliás, são hoje a principal preocupação dos cientistas diante da morosidade nos programas de vacinação. Apesar de as vacinas, por ora, serem eficazes contra a maior parte das linhagens recém-descobertas, quanto mais tempo demorarmos a imunizar nossa população, mais brecha estamos dando ao vírus de se multiplicar e, replicando, criar novas mutações. Para o pesquisador Vitor Mori, do Observatório Covid-19 BR, a existência de variantes como a P.1, identificada originariamente em Manaus, agora em diversos outros lugares do país, inclusive em pessoas que não tiveram contato com viajantes ou moradores do Amazonas, exige que reforcemos as proteções e precauções diárias contra o vírus. Sem o “teatro da higiene”, que é como ele classifica a obsessão por limpar superfícies e espalhar álcool por toda parte.

“Sobre novas variantes mais transmissíveis, meu recado é: continuem fazendo o que funciona. Funciona para qualquer variante. Se puder fique em casa. Se não puder, escolha espaços ao ar livre. Se não puder, prefira espaço ventilado com pouca gente e use máscaras boas. Evite o máximo que puder espaços fechados e mal ventilados”, diz.

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De fato, um estudo publicado no portal científico medRxiv indica que a fala, a respiração por esforço e a tosse de pessoas contaminadas geram substancialmente mais aerossóis, uma importante fonte de contágio do novo coronavírus, e o risco de exposição a aerossol continua “subestimado” por autoridades sanitárias.

As novas variantes estão aí, mas o recado é o mesmo: ‘não aglomerem’.

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