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Governo empurra com a barriga a conta do Auxílio Brasil

Quase dois anos depois, governo não consegue amarrar Orçamento do novo programa social, mas jogo eleitoral está garantido

Por Clarissa Oliveira 26 nov 2021, 11h41

Quando o Brasil entrar em 2022, terão se passado dois anos que o governo do presidente Jair Bolsonaro começou a desenhar o que viria a ser o Auxílio Brasil, programa social que substituiu o Bolsa Família. De um lado, a pandemia dificultou os planos de tirar a proposta do papel da forma como o governo queria. Mas, por, outro rendeu um argumento forte contra as críticas de que se trata apenas de uma manobra eleitoreira. O programa já está valendo. Mas, por enquanto, não passa de um Bolsa Família rebatizado e com um pequeno reajuste concedido com sobras orçamentárias.

Bolsonaro lançou o programa na Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano que vem, mais uma vez sem dizer como vai pagar a conta. E a conta não pára de crescer. Bolsonaro prometeu subir o valor para R$ 400, garantido apenas até o fim de 2022. E agora já engole a pressão do Congresso por um benefício pelo menos no mesmo valor, só que permanente. O governo não sabia nem como pagaria a primeira alternativa, quanto mais a segunda.

Bolsonaro de fato avançou em alguns pontos. Aprovou a PEC dos Precatórios na Câmara, abrindo caminho para resolver pelo menos a conta do ano que vem. Mas já esbarra em mais pressão no Senado. Fala em aprovar o projeto que reformula o imposto de renda, mas a tarefa nessa frente também está longe de ser simples. E enquanto nada disso se resolve, o presidente já alardeia o novo programa pelos cantos, como se tivesse de fato revolucionado o Bolsa Família.

Aliados do presidente reconhecem que, quando assunto é o Auxílio Brasil, esta tudo certo e nada resolvido. Ninguém vai voltar atrás. No pior dos cenários, dizem, Bolsonaro vai fazer campanha pelo Brasil afora dizendo que vai aumentar o valor assim que puder. Afinal, dá sempre para jogar a culpa no Congresso.

 

 

 

 

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