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Bolsonaro-candidato instalou-se de vez no Palácio do Planalto

Com discurso populista, presidente prioriza O resgate da sua popularidade e se volta de vez ao seu projeto eleitoral

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 15 out 2021, 09h28 - Publicado em 15 out 2021, 09h26

Quem acompanhou de perto o noticiário político nas últimas 24 horas custa a enxergar ali algum vestígio de um presidente da República envolvido no enfrentamento da pandemia, em medidas para conter a crise econômica e em articular votações estratégicas no Congresso. Em vez disso, tudo o que se refere ao presidente Jair Bolsonaro cheira a eleição.

Em um único dia, Bolsonaro disparou uma sucessão de bravatas, colocando em pauta assuntos que não têm viabilidade política ou que, simplesmente, não fazem parte da estratégia real do governo. As declarações e anúncios feitos por ele parecem movidos por uma chave do populismo ligada em nível máximo, tendo em vista sua permanência no Palácio do Planalto.

Um exemplo claro é a declaração do presidente, reforçada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de privatizar a Petrobras. Uma ideia que está absolutamente distante do horizonte do governo.  

Sobre a crise hídrica que ainda assombra o País, apesar de uma colaboração recente das chuvas, Bolsonaro logo avisou que irá “determinar” ao ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, que retome a bandeira tarifária normal na conta de luz já no mês que vem. 

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Na tradicional live que realiza às quintas-feiras, Bolsonaro até disse torcer para que o Congresso derrube o veto que ele próprio impôs ao projeto que previa a distribuição gratuita de absorventes a mulheres em condição vulnerável. Falou sobre o projeto em tom de deboche, ao apelidá-lo de auxílio-modess, em referência à marca de absorventes. Se o Congresso de fato vetar, Bolsonaro promete dar um jeitinho de pagar a conta. “A gente vai se virar e vamos estender aí o auxílio-modess. É isso mesmo? Auxílio-modess? Absorvente? Para todo mundo. Tá ok?”, afirmou.

Tudo agora no governo, aliás, parece ter “auxílio” como prefixo. Auxílio Emergencial, Auxílio-Modess, Auxílio Brasil. Este último maior bandeira desenhada pelo governo para a eleição, mas para a qual falta o básico: dinheiro em caixa. Sem conseguir viabilizar essa repaginação do Bolsa Família, o governo agora fala até em criar um programa assistencial temporário. Menos de anos de duração. O suficiente para Bolsonaro se reeleger.

 

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