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Por Leandro Narloch
Uma visão politicamente incorreta da história, ciência e economia
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Uma solução para o sindicato dos bancários: cortar o braço direito

O braço é uma tecnologia que facilita a vida e agiliza trabalhos, portanto rouba empregos. Se ele não existisse, milhares de vagas de trabalho seriam criadas

Por Leandro Narloch
Atualizado em 30 jul 2020, 21h48 - Publicado em 20 set 2016, 11h54

Bancários estão em greve há duas semanas em protesto contra as agências digitais. A automação das agências, dizem os sindicalistas, tem eliminado empregos e direitos dos trabalhadores.

Se essa lógica está correta, então os sindicatos deveriam exigir que todos os bancários cortassem o braço direito – ou o esquerdo, no caso dos canhotos.

Ora, o braço é uma tecnologia que facilita a vida e agiliza trabalhos, portanto rouba empregos. Milhares de vagas de trabalho seriam criadas se os trabalhadores não tivessem o braço direito.

Alguém poderia argumentar que a falta de um braço faria as pessoas produzirem menos enquanto trabalham. Como a produtividade define o teto dos salários (nenhum patrão vai pagar mais do que os trabalhadores produzem), a falta de um braço pressionaria os salários para baixo.

Concordo. Do mesmo modo, a principal causa do enriquecimento dos trabalhadores é o aumento da produtividade criado pela inovação. Os sindicalistas em greve estão revoltados justamente com o fenômeno que possibilita aumentos de salários e prosperidade das nações.

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É verdade que a tecnologia causa desemprego e que muitas vezes a “destruição criativa” causada por ela não é suave. Mas os trabalhadores que perdem o emprego no banco acabam se realocando em empregos mais produtivos e criativos.

Há três séculos, três quartos dos trabalhadores produziam comida. Se fôssemos nos preocupar com a preservação dos seus empregos, ainda estaríamos vivendo uma vida miserável de subsistência. E não haveria gente para ser analista de mídias sociais, youtuber ou… bancário.

@lnarloch

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