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Por Leandro Narloch
Uma visão politicamente incorreta da história, ciência e economia
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Um final feliz: a destruição mútua de Cunha e Dilma

A guerra entre Cunha e o PT resultou na ruína de todos eles. Ótima notícia para o Brasil

Por Leandro Narloch
Atualizado em 30 jul 2020, 21h53 - Publicado em 12 set 2016, 16h24

Eduardo Cunha e a cúpula do PT passaram boa parte de 2015 travando uma guerra fria. Um evitava mexer com o outro com medo que o ataque disparasse uma destruição mútua. “Lula pede cautela ao PT contra Cunha”, estampou o blog petista Brasil 247 em agosto. Dois meses depois, Jaques Wagner fez o mesmo pedido.

Cunha seguiu o tratado de paz. Até 30 de setembro, já havia engavetado nove pedidos de impeachment de Dilma.

Mas os deputados petistas desobedeceram Lula. Em 2 de dezembro, votaram a favor do continuidade do processo de cassação de Cunha, que respondeu no dia seguinte abrindo o processo de impeachment.

Os dois lados trocaram mísseis atômicos. Os dois lados se aniquilaram.

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O resultado dessa guerra nuclear foi ótimo para o Brasil. Corruptos que passaram anos e anos se protegendo destruíram a si próprios. Difícil pensar num final mais feliz.

Petistas costumam usar essa vingança de Cunha como argumento a favor da teoria do golpe contra Dilma. Bobagem: havia razões de sobra para a abertura do processo contra Dilma. Golpe seria ter engavetado os pedidos de impeachment contra uma presidente que, para se reeleger, corrompeu a democracia brasileira ao gastar mais do que podia e ao se aliar a grandes empreiteiras em trocas de verbas de campanha.

@lnarloch

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