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Por Leandro Narloch
Uma visão politicamente incorreta da história, ciência e economia
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Quatro afirmações do pronunciamento de Dilma que o próprio governo desmente

Por Leandro Narloch
Atualizado em 31 jul 2020, 01h56 - Publicado em 9 mar 2015, 04h07

Dilma disse em seu pronunciamento na TV que “as conversas em casa e no trabalho precisam ser completadas por dados que nem sempre estão ao alcance de todas e de todos”. É verdade – o problema é que dados e estatísticas do próprio governo derrubam boa parte das afirmações da presidente. Veja aqui quatro exemplos:  

1) “Realizamos elevadas reduções de impostos para estimular a economia e garantir empregos.”

Dilma anunciou desonerações e redução temporária de impostos em seu primeiro mandato. Mas a arrecadação total aumentou durante seu primeiro mandato. Segundo a própria Receita Federal, a carga tributária de 2014 o Brasil foi a maior da história – 35,95% do PIB. O recorde anterior era a de 2012 (35,86% do PIB).

2) “Ampliamos os investimentos públicos para dinamizar setores econômicos estratégicos.”

Segundo o próprio Ministério da Fazenda, a taxa de investimento público entre 2010 e 2013 ficou estável em 2,7% do PIB (somando investimentos do governo federal e das estatais).

3) “Queremos e sabemos como fazer isso, distribuindo os esforços de maneira justa e suportável para todos. Como sempre, protegendo de forma especial as classes trabalhadoras, as classes médias e os setores mais vulneráveis.”

Dilma vetou a correção de 6,5% da tabela do Imposto de Renda e propôs uma correção menor, de 4,5%, que não cobre a inflação de 2014. Desde 1996, a defasagem da correção da tabela do IR já é de 64,33%. Isso significa que, a cada ano, o Imposto de Renda avança sobre classes trabalhadoras mais pobres (e vulneráveis).

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4) “Nosso povo está protegido naquilo que é mais importante: sua capacidade de produzir, ganhar sua renda e de proteger sua família.”

Segundo o IBGE, o crescimento das despesas de consumo das famílias é o menor desde 2003.  E a produtividade do trabalhador brasileiro – sua capacidade de produzir num determinado período – está travada há décadas. Entre 2002 e 2012, a produtividade do trabalhador brasileiro cresceu em média 0,67% ao ano, enquanto a da Coreia do Sul subiu 6,7% ao ano e a dos Estados Unidos, 4,4%.

 

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@lnarloch

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