O ex-governador da Bahia e candidato ao Senado, Jaques Wagner (PT), avalia que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) chegou ao teto nas pesquisas eleitorais, mas não descarta que o deputado fluminense vá para o segundo turno.

“Ele é um candidato que não amplia. O piso e o teto dele são muito próximos. Ele não tem flexibilidade. O voto é dele. Acho que não tiram. Por isso, acho que tem possibilidade dele chegar ao segundo turno, mas não acho que ele expande”, ressaltou.

Nos últimos levantamentos, o candidato do PSL tem oscilado entre 19% e 23% das intenções de voto, a depender do cenário pesquisado.

O petista avaliou ainda que o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) não terá o apoio do centrão do Nordeste, apesar da aliança nacional do tucano com o grupo.

“Aquela aliança é formal. Ela vale por tempo de televisão. Não tem político nordestino que vai fazer campanha para ele [Alckmin]”, afirmou, em entrevista coletiva.

Para Wagner, não se deve “vestir” o vice-candidato Fernando Haddad (PT) de Lula. “Ele não é Lula como Dilma não era. Cada um tem um jeito. As pessoas dizem que eu seria melhor porque meu jeito é mais parecido, mas não sei se é bom ser igual. Ao contrário, eu acho bom que seja diferente. Que aposte na renovação. Não podemos ficar refém de um jeito”, afirmou.

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