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Por VEJA Correspondentes
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Para emplacar aliado, ACM Neto ‘vira’ candidato em Salvador
Prefeito da capital baiana tem feito campanha até mesmo sem a presença de José Ronaldo, postulante ao governo pelo DEM, que patina nas pesquisas
O candidato do DEM ao governo da Bahia José Ronaldo, aliado do prefeito de Salvador e presidente nacional da sigla ACM Neto, tem sofrido para emplacar seu nome na capital baiana, onde está concentrada a maior parte do eleitorado do estado.
Para que o aliado cresça em Salvador, ACM Neto decidiu entrar em campo e tem feito campanha na cidade até mesmo sem a presença do ex-prefeito de Feira de Santana, segunda maior cidade do estado e onde fez sua carreira política.
“ACM Neto virou o candidato em Salvador. O discurso de José Ronaldo, infelizmente, não tem funcionado aqui. Há uma dificuldade na forma de se comunicar. É uma forma de comunicar do interior”, disse um aliado.
Na avaliação de aliados, o postulante ao Palácio de Ondina era “absolutamente desconhecido” na cidade antes do horário eleitoral, que também conta com o reforço do prefeito soteropolitano, herdeiro político de Antônio Carlos Magalhães.
Além disso, os correligionários apontam que o “perfil interiorano” e a ausência de um “discurso forte de oposição” impedem que o candidato decole nas pesquisas de intenção de votos.
O último levantamento apontou números pouco confortáveis para José Ronaldo. Ele tem 8% contra 50% do governador e candidato à reeleição Rui Costa (PT) na última pesquisa Ibope realizada entre os dias 19 e 20 de agosto.
Os apoiadores da campanha ainda afirmam que o governador Rui Costa concentrou a maior parte dos recursos em Salvador e o eleitorado do capital baiana tem avaliado que a rivalidade entre DEM (na prefeitura) e PT (no governo) favorece a cidade. Logo, prefere a permanência do governador na administração.
Por outro lado, os correligionários apostam que José Ronaldo pode surpreender no interior, onde Rui Costa decidiu intensificar sua campanha. Segundo o ex-governador da Bahia e candidato ao Senado, Jaques Wagner (PT), o aliado tem visitado até 19 cidades em três dias.
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