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Oposição diz que vai poupar Wagner de ataques em horário eleitoral na BA

PF cumpriu neste ano mandado de busca e apreensão na casa do ex-governador petista; adversários já usaram episódio para atacar candidato em convenção

Por Rodrigo Daniel Silva
29 ago 2018, 18h27

Alvo de investigação da Polícia Federal, o ex-governador da Bahia e candidato ao Senado pelo PT, Jaques Wagner, será poupado de ataques da oposição no horário eleitoral, que se inicia na próxima sexta-feira (31) e vai até o dia 4 de outubro.

Em fevereiro deste ano, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do petista, que é suspeito de superfaturar contratos da reforma da Arena Fonte Nova. Segundo os investigadores, Wagner recebeu 82 milhões de reais em propinas e doações eleitorais das empresas Odebrecht e OAS, que formaram um consórcio para construir o estádio. Agentes da PF apreenderam documentos, mídias e quinze relógios no apartamento.

Os oposicionistas garantem, no entanto, que não vão usar o episódio como arma para desgastar a imagem do ex-governador, que lidera com 34% das intenções de votos a disputa pelo Senado, conforme pesquisa do Ibope. Em terceiro lugar, com 14%, o deputado federal Jutahy Magalhães Júnior (PSDB) tem dito que vai apostar, no horário eleitoral, em mostrar sua biografia e suas propostas.

O tucano, junto com o segundo candidato ao Senado Irmão Lázaro (PSC), terá 2 minutos e 9 segundos contra 3 minutos e 17 segundos de Jaques Wagner e Ângelo Coronel (PSD), que é presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e também postulante governista à vaga.

Jutahy Magalhães, que cogita abandonar a vida política se não for eleito para advogar com o filho, nega que irá atacar o petista mesmo se não conseguir melhorar os índices nas pesquisas.

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Ataques na convenção

Presidente do DEM na Bahia, o deputado federal José Carlos Aleluia também garante que o candidato ao governo José Ronaldo (DEM) não fará agressões ao ex-governador.

“Vamos mostrar que o nosso candidato é um homem simples e de larga experiência administrativa. Quem conhece ele e o concorrente [o governador e candidato à reeleição Rui Costa], vota em Zé Ronaldo. Não queremos esses conflitos e agressões. Além disso, temos que mostrar que os nossos candidatos ao Senado são melhores. Não adianta falar mal de Wagner, todo mundo já sabe quem ele é”, afirmou o democrata.

Na convenção, José Ronaldo, no entanto, fez ataques ao ex-governador, ao dizer que jamais será “confundido com dinheiro da Fonte Nova, com dezenas de relógios caríssimos me presenteando”. Rui Costa não está envolvido no escândalo.

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