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Vlady Oliver: O Bozo de Higgs

A pérola mais recente do pensamento imbecil é exigir carteira de motorista de quem tem microempresa

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 21h29 - Publicado em 24 out 2016, 17h39

Já que minha querida amiga Tina Boots faz uma radiografia minuciosa da educação capenga deste país de Rousseaus, que tal incluirmos no balaio nossa produção tecnológica e científica? Podemos começar com a maldita tomada de três pinos, símbolo acabado da nossa propensão ao ridículo. Percebam que, por trás de toda grande invenção, há sempre um pleonástico grande inventor: um I-phone e seu Steve Jobs, uma lâmpada e seu Thomas Edison. Mas quem é o pai dessa vigarice tupiniquim? É bastarda. Ninguém assume a pilantragem que pariu e pregou nas paredes deste Brasil varonil e imbecil, que não tem coragem de voltar ao bom senso.

E a “começão da verdade”, cuja “verdade” só tem um lado? Quantos pais e mães a pariram, com o nosso dinheiro na parada? O Marco Civil da Internet é outra bobagem, um manual de instruções de um eletrodoméstico que não é produzido aqui, que não é operado ou desenvolvido aqui e, mesmo assim, os caras acham que podem enquadrá-lo como um Trabant genuinamente nacional. A lista é interminável.

O esporte predileto desses cretinos é o “tiro ao facebuco”, modalidade que exibe bastante musculatura em cidades do interior nordestino. Temos ainda o acelerador de Bozos de Campinas, capitaneados por ninguém menos que o caçador de Savonarolas, Cerquinha Leite. É o irmão bastardo da Claudinha, que também pegou uma grana fácil da viúva para provocar umas dancinhas esquisitas em seus liderados.

Que tal o extintor que não é extinto nem com marafa? Esse é da laia daquele acepipe indigesto, o Kassabe – não confundir com aquela pasta verde comida pelos japoneses, que mais parece uma cocaína num sushi – que também nos brindou com Controlares, tabuletas minúsculas em estabelecimentos comerciais de Sampa e pracinhas de farinha, onde um cadeirante poderia se especializar em cadeirocross.

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Aliás, essa vertente do conhecimento manco é do tempo em que todo tucano ou simpatizante começava sua administração enfiando uma dificuldade na pauta, para vender alguma facilidade depois; lembram? Das sacolinhas plásticas confiscadas ao capacete de moto proibido em postos de gasolina, a tucanaiada foi pródiga em inventar a máfia do asfalto regurgitado na via – com duração de um ano de uso -, a máfia dos semáforos, das lombadas e por aí vai. Tecnologia bronca e marreta é o que não falta neste país, para nos encher o saco e esvaziar nossos bolsos, sempre que possível.

Creio que a mais nova pérola do pensamento imbecil é exigir carteira de motorista de quem tem microempresa. Nessa os caras foram fundo que é raso. Nem eu captei vossa mensagem, amado mestre. Manda uma luz, seu Thomas Edison. Pode ser ou tá difícil?

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