Vladimir Sacchetta, curador da exposição sobre Rubens Paiva: “O Brasil ainda tem 183 desaparecidos políticos”
Em 20 de janeiro de 1971, dia de São Sebastião, o engenheiro e deputado federal cassado Rubens Paiva, casado com Eunice Paiva, pai de cinco filhos, foi retirado de sua casa na Avenida Delfim Moreira, número 80, em frente à Praia do Leblon, no Rio de Janeiro, por policiais do Centro de Informações de Segurança da […]
Em 20 de janeiro de 1971, dia de São Sebastião, o engenheiro e deputado federal cassado Rubens Paiva, casado com Eunice Paiva, pai de cinco filhos, foi retirado de sua casa na Avenida Delfim Moreira, número 80, em frente à Praia do Leblon, no Rio de Janeiro, por policiais do Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica (Cisa). De lá, foi levado ao quartel do Cisa, onde sofreu as primeiras agressões. As torturas continuaram na sede do Destacamento de Operações de Informações (Doi). Depois disso, ninguém sabe ao certo o que aconteceu.
Rubens Paiva é um dos 183 presos políticos que desapareceram durante a ditadura militar. Parte dessa história é contada nesta entrevista por Vladimir Sacchetta. Jornalista, pesquisador e produtor cultural, Sacchetta é o curador da exposição Não tens epitáfio pois és bandeira – Rubens Paiva, desaparecido desde 1971. Em cartaz no Memorial da Resistência, em São Paulo, a exposição resgata a trajetória de Rubens Paiva, um dos maiores símbolos da luta pela verdade histórica no Brasil.
Parte 1
https://videos.abril.com.br/veja/id/2c9f94b52f85cfab012f8e202144036b?
Parte 2
https://videos.abril.com.br/veja/id/2c9f94b62f8dde57012f8e1acd3b0041?
Parte 3
https://videos.abril.com.br/veja/id/2c9f94b42f83bafc012f8e158efb032b?
Parte 4
https://videos.abril.com.br/veja/id/2c9f94b62f8dde57012f8e10c4900027?