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Valentina de Botas: O jeca e o que ele simboliza se desfazem à luz da verdade como vampiro de cinema ao sol

VALENTINA DE BOTAS Quando algum filho reclamava da demora de tanto trabalho e estudo florescerem, naquele mimimi “quanto mais batalho, mais as coisas pioram”, meu pai querido respondia “imagine então que porcaria se você batalhasse menos”. Se com a atuação luminosa do jornalismo independente, a canalha lulopetista triunfou enquanto durou, imagine se ele tivesse se […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 01h38 - Publicado em 12 abr 2015, 11h11

VALENTINA DE BOTAS

Quando algum filho reclamava da demora de tanto trabalho e estudo florescerem, naquele mimimi “quanto mais batalho, mais as coisas pioram”, meu pai querido respondia “imagine então que porcaria se você batalhasse menos”. Se com a atuação luminosa do jornalismo independente, a canalha lulopetista triunfou enquanto durou, imagine se ele tivesse se bandeado para o lado que paga mais. Penso, por exemplo, no grande texto de Eurípedes Alcântara a respeito da missão que define VEJA – a busca da verdade.

A importância da denúncia sobre a criminosa conexão Teerã-Caracas-Buenos Aires é definitiva sobretudo para aprofundarmos a percepção do que é uma sociedade sem trânsito livre para a verdade. Sob o lulopetismo, esse trânsito esteve menos ou mais ameaçado, porém não sofreu interdições incontornáveis. Ainda assim, a verdade teve de buscar atalhos na perseverança do país que presta porque grandes porções da sociedade, inclusive do jornalismo, renderam-se ao charme que o jeca não tem – desde sempre, um queridinho das redações – e à metafísica vigarista segundo a qual só há dois modos de fazer política: o lulopetismo e o errado.

Eliminando-se qualquer um dos ingredientes da farsa real, os outros se enfraqueceram a ponto de toda a nefasta metafísica se desmanchar no ar, deixando esse cheiro de talco na alma da nação que se reergue. O jeca e o que ele simboliza se desfazem à luz da verdade como vampiro de cinema ao sol. O que parecia fissuras que só os lúcidos sonhadores viam foram suficientes para a florada do sonho.

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Por isso não podemos calar, por isso os brasileiros decentes, de militância anônima no cotidiano de trabalho e estudo e de tocar a vida, fizemos soar nossa sílaba, juntamente com poucas e fundamentais vozes como as dos jornalistas amantes da verdade, de escassos políticos, de uns poucos artistas e intelectuais. Cantamos o que não pode se calar, por isso essa força tamanha: a verdade. Portanto, cantemos.

A metafísica vigarista se alimenta também do mimimi da negação: não tem jeito, não adianta resistir, não há mais sonhos. Que nada! Resistir é vitorioso exercício cotidiano, concluído a cada final do dia, quando deitamos nossa cabeça levinha no travesseiro, sermos o que somos já é um triunfo e os sonhos sempre nos acolherão. Se a coisa foi como foi com nossa resistência, imaginemos sem ela!

Dizem que as coisas boas vêm com o tempo; as melhores, de repente. Eu não sei. Só sei que é preciso extinguir o regime tão canalha, o que se faz alargando o caminho da verdade que se faz fazendo mais que se faz na perserverança de demorada florada: neste domingo, dia 12, a nação que presta mostrará que o 15 de março é um dia que não acabou e que a florada do sonho só começou. Um beijo

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