Um aliado como Luiz Marinho é mais perigoso que qualquer adversário
Castigado com um bisonho quarto lugar, o candidato do PT paulista avisa que vai apoiar Márcio França
Em todos os debates entre candidatos ao governo paulista, Luiz Marinho informou ─ na fala de abertura, nas perguntas, nas respostas e nas considerações ─ que era filhote do presidiário mais famoso do Brasil: “Eu sou o candidato do Lula”, recitou o ex-ministro do Trabalho que não tem emprego fixo desde o século passado.
Num dos debates, Marinho apareceu no palco vestindo sob o paletó uma camiseta com a inscrição “Lula Livre”. Na altura do peito. Nenhuma alma piedosa lembrou ao candidato do partido que virou bando que participava de uma eleição em São Paulo, o maior reduto antipetista do país.
Punido nas urnas com um humilhante quarto lugar, ele revelou que vai apoiar Márcio França no segundo turno. Não esclareceu por que resolveu facilitar a vitória de João Doria.