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“Tchau, queridos” e outras notas de Carlos Brickmann

Parlamentares da velha política, certamente tiveram sua importância no Brasil. Mas saber que o país não está pagando para eles é bem agradável

Por Carlos Brickmann
Atualizado em 30 jul 2020, 20h16 - Publicado em 10 out 2018, 07h11

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

Cansado de tanto debate político? De tanta briga entre amigos, ou em família? Mas, vencedores ou vencidos, há um lado bom em todas as coisas.

Não é ainda amanhã, mas dentro de menos de três meses vai ser outro dia. Ninguém mais se lembrará (talvez sua própria família, que tem motivo para amá-lo) de quem é Eunício Oliveira. Deixam de existir piadas sobre Dilma, a menos que você, paciente, explique antes de quem se trata. E ela, bem menos ocupada, poderá talvez receber o Suplicy ─ acertou! o irmão do dono do bar. Poderemos passear pela bela São Luís sem lembrar que ali morava a família irreal do Maranhão, com um rei sem coroa (para exibir a rica tintura de seus cabelos), a primeira-filha e os filhos outros, todos mandando e muito. E o Juca? Juca não, Jucá! Não lembre. É melhor não.

Velhas histórias, dirão os jovens quando alguém falar de Marconi Perillo. Explique, nada é velho: é do tempo do Lindbergh Lindinho, do Édison Lobão, do Requião, do Chico Alencar, do Zeca do PT ─ isso! antes da grande destruição de dinossauros no Museu Nacional. É tão recente que até filhos de tradicionais políticos ficaram fora: a Cristiane Brasil, filha do Roberto Jefferson, o Picciani, filho do Picciani, a Danielle, filha do Eduardo Cunha, o filho do Sérgio Cabral. E o Wadih Damous, advogado de Lula? Todos tiveram seus eleitores, certamente tiveram sua importância no Brasil. Mas saber que o país não está pagando para eles é bem agradável.

 

À sombra das seringueiras

Foi o pior resultado de Marina desde que ela, qual cometa, decidiu, de quatro em quatro anos, aparecer e disputar a Presidência. Perdeu para o Cabo Daciolo, perdeu para João Amoêdo … vá lá, é do jogo. Mas é demais perder até para Henrique Meirelles!

 

Depois do vendaval 1

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O problema de muitos dos que não se elegeram passa longe, claro, do salário pago pelos cofres públicos. Muitos dependiam da vitória eleitoral para manter o foro privilegiado, escapando aos processos em primeira instância ─ como, por exemplo, os movidos em Curitiba, base da Operação Lava Jato, julgados pelo juiz Sergio Moro. Quem não conseguiu se reeleger corre riscos a partir de 1º de janeiro, quando deixa o cargo que hoje ocupa.

 

Depois do vendaval 2

Há casos piores: quem ocupava cargo executivo e renunciou para se candidatar, sem êxito, já não tem foro privilegiado. Não há tempo para que um processo em segunda instância seja devolvido à primeira para decisão imediata. Mas uma operação policial com ordem de prisão temporária  é a ameaça que se faz presente, com todo o aborrecimento e a repercussão que isso pode causar. Imagine um ex-governador sendo preso pela Federal!

 

Era do amigo, agora é dele

O coordenador da campanha petista no segundo turno é o ex-governador baiano Jaques Wagner. Foi confirmado em São Paulo, depois que Haddad viajou a Curitiba, para visitar Lula na prisão e obter a orientação sobre sua (sua?) campanha. Wagner tem uma nova estratégia de campanha. Ei-la:

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“O Haddad chegou ao segundo turno como a substituição do Lula. Agora o Haddad do segundo turno é o Haddad”.

Agora só falta convocar Dilma Rousseff para explicar essa frase.

 

Já foi mas não é mais

Valeu a pena assistir às primeiras entrevistas de Fernando Haddad e Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional, depois de confirmados no segundo turno. A ambos foram submetidas afirmações de seus aliados:

Bolsonaro: as frases de seu vice, general Mourão, sobre Constituinte de notáveis, sem participação popular, e sobre o “autogolpe”.

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Haddad: as recentíssimas declarações de José Dirceu, a quem Lula chamava de Capitão do Time, a respeito de o PT tomar o poder se não ganhasse as eleições.

Os dois responderam a mesma coisa: seus aliados se equivocaram.

Bolsonaro: “Faltou tato ao general. Se estamos disputando a eleição é porque acreditamos no voto popular e seremos escravos da Constituição”.

Haddad: “O ex-ministro não participa de minha campanha, não participará de meu Governo e eu discordo da formulação dessa frase. Para mim a democracia está sempre em primeiro lugar”.

Para Bolsonaro, desmentir o vice é coisa tranquila. Já para Haddad, não é nada tranquilo, sendo ele dirigente petista, opor-se a José Dirceu.

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Reserve seu horário

Os debates do segundo turno começam amanhã, na Rede Bandeirantes, às 22h. Dia 14, o debate da Gazeta, às 19h30; dia 15, o da RedeTV, às 18h20. Os dois últimos são os da Record, dia 21, às 22h, e o da Globo, às 21h30 do dia 26. A partir da meia-noite do dia 26, encerra-se o prazo legal para debater na TV. Em todos os debates, há 50% do tempo para cada um.

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