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STJ: o preso político de araque é um ladrão condenado em 3ª instância

Mais quatro juízes reiteraram que Lula é corrupto e lavador de dinheiro e decidiram que a pena aplicada por Moro estava certa

Por Augusto Nunes Atualizado em 27 abr 2019, 19h28 - Publicado em 27 abr 2019, 19h28

No tempo em que vencia eleições, o PT se transformou no único partido do mundo que, além de não saber perder, tampouco sabia ganhar. Em vez de comemorar o triunfo de seus candidatos, a companheirada preferia celebrar a derrota dos outros — e substituir a festa da vitória pelo espetáculo do ressentimento, protagonizado por gente incapaz de ser feliz.

Nesta semana, a reação do PT à decisão tomada pelo Superior Tribunal de Justiça avisou que as coisas mudaram. Agora, a seita festeja derrotas do seu único Deus. Na terça-feira, o que aconteceu foi a condenação em 3ª instância do ex-presidente pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá.

Movidos pela cegueira voluntária, os devotos tentam enxergar na redução da pena a absolvição simbólica de um ladrão. Vale a pena ler a declaração de Gleisi Hoffmann, mais conhecida no Departamento de Propinas da Odebrecht pelos codinome Amante e Coxa: “O STJ se ateve a meras formalidades para não examinar o mérito e absolver Lula, mas, pela primeira vez, uma Corte superior apontou os abusos de Moro e do TRF-4 com a redução das penas em mais de 1/3”.

Conversa de vigarista. Os quatro Juízes do STJ reiteraram que Lula é corrupto e lavador de dinheiro, mas decidiram que 8 anos e 10 meses — ou 106 meses — são castigo suficiente. A temporada na gaiola será 39 meses mais curta que a determinada pelo TRF-4, mas apenas oito meses menor que a fixada em 1ª instância por Sergio Moro. A decisão do STJ, portanto, sepultou a maluquice do “preso político” perseguido por um juiz a serviço da CIA.

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Como Lula está no xilindró há 13 meses, o PT já começou a festejar a libertação do chefão em setembro, quando terá cumprido 1/6 da pena. Outra falácia. O restante do acerto de contas com a Justiça será pago em regime aberto. Mas Lula manterá o status de preso.

Para os petistas, portanto, não há motivos para celebrações, sobretudo porque vem aí o julgamento em 2ª instância da farra do sítio em Atibaia. O TRF certamente chancelará a condenação em 1ª instância. Se fizer isso depois de setembro, Lula voltará para Curitiba. Se fizer isso antes de setembro, Lula continuará em Curitiba.

Em qualquer das hipóteses, o chefão vai passar pelo menos mais um réveillon na capital paranaense. Numa cela e sem festinha.

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