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Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Reynaldo-BH: ‘Um dia veremos que valeu a pena não ter desanimado nem desistido’

REYNALDO ROCHA Nós nos acostumamos a: Não acreditar em pronunciamentos oficiais. Duvidar dos números que nos são apresentados. Sorrir da mais recente falcatrua. Aceitar o atropelamento das leis. Protestar somente no sofá da sala. Substituir a indignação pela chacota. Dizer que “no Brasil é assim mesmo”. Admitir que o poder seja fatiado entre amigos. Aceitar […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 08h01 - Publicado em 29 ago 2012, 10h33

REYNALDO ROCHA

Nós nos acostumamos a:

Não acreditar em pronunciamentos oficiais.

Duvidar dos números que nos são apresentados.

Sorrir da mais recente falcatrua.

Aceitar o atropelamento das leis.

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Protestar somente no sofá da sala.

Substituir a indignação pela chacota.

Dizer que “no Brasil é assim mesmo”.

Admitir que o poder seja fatiado entre amigos.

Aceitar que incapazes sejam eleitos.

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Tolerar a eleição de bandidos.

Sofrer com ladrões eleitos.

Valorizar pretensos sábios que não sabem sequer escrever.

Conviver com sábios que, cônscios do pouco (ou nenhum) saber, vendem o quase nada que sabem.

Ler revistas que vendem as páginas editoriais a quem paga mais.

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Suportar opiniões de colunistas e blogueiros pagos com o nosso dinheiro.

Acreditar que, na montagem de alianças políticas, tudo é permitido.

Ouvir nulidades declamando platitudes em nosso nome.

Envergonhar-se frente ao mundo pela aceitação de um novo pai da pátria.

Ser tratados pelos poderosos de plantão como habitantes de um imenso curral eleitoral.

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Pagar por serviços que não são prestados.

Trabalhar metade dos dias do ano para o sustento de uma estrutura governamental podre e corrupta.

Ser lesados como consumidores.

Ser roubados como contribuintes.

Ser enganados como eleitores.

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Ser humilhados como cidadãos.

Contemplar a defesa do indefensável.

Submeter-se a argumentações ridículas e apostas na mentira.

Ver juízes que envergonham a toga agindo sem medo de assumir posturas servis.

Mas NUNCA nos acostumaremos com o desânimo. Parafraseando Facundo Cabra: talvez o Brasil não esteja desanimado, mas apenas distraído. E distração um dia passa…E neste dia veremos que valeu a pena nunca ter desanimado. Nem desistido.

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