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Reynaldo-BH: ‘PSDB, mostra a tua cara’

REYNALDO ROCHA “Vamos passar o Brasil a limpo!”, disse Darcy Ribeiro em 1986. Mestre e ex-reitor, usava a imagem de tempos passados, quando passávamos a limpo nas escolas os rascunhos das aulas. No Brasil, as frases que dizem algo sobre corrupção – entre outros temas abjetos – sempre são atuais.

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 05h39 - Publicado em 9 ago 2013, 22h12

REYNALDO ROCHA

“Vamos passar o Brasil a limpo!”, disse Darcy Ribeiro em 1986. Mestre e ex-reitor, usava a imagem de tempos passados, quando passávamos a limpo nas escolas os rascunhos das aulas. No Brasil, as frases que dizem algo sobre corrupção – entre outros temas abjetos – sempre são atuais.

O “passar a limpo” que aprendi nos bancos escolares era a oportunidade de corrigir o rascunho, aproveitando o que deveria ser aproveitado.

Sempre existiram os que se recusavam a passar a limpo o que requeria correções. Eram péssimos alunos. Não aprendiam a lição. Recusavam-se a rever o que foi feito, corrigir os erros e apresentar um trabalho consistente.

Ao que parece, esses alunos hoje são todos políticos. Quem poderia imaginar?

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Os lulopetistas não produzem sequer rascunhos. Ignorantes, não fazem nenhum tipo de anotação. Não há o que corrigir ou passar a limpo.

E as oposições? Refiro-me, para ser mais claro, à dócil oposição consentida ─ especialmente ao PSDB. Nada a limpar? Nada a corrigir? Nenhuma ação para passar a limpo a própria história? A cada dia cresce a sensação que que nós, que não somos filiados ao partido nem dependemos de cargos, temos o PSDB em mais alta conta que os próprios tucanos.

Até este resquício de oposição ─ pela contraposição com o lulopetismo sindical-cleptomaníaco ─ corre o risco de perder-se.

Aprendemos que no PT os crimes cometidos pelos “cumpanheiros” são atos heroicos. Assim enxergam a corrupção. Quem aponta o dedo é hipócrita ou direitista raivoso. Eles jamais vão entender que acima de posturas (como as galináceas) o que os move é a manutenção do peleguismo pós-moderno. E a nós, a exigência de declararmos que bandido é só bandido.

Alckmin hoje instituiu uma comissão de notáveis com inteira liberdade para apurar o case da Siemens, Alstom e outras. Bom começo. Se for a sério. E se for URGENTE nas conclusões.

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Se for somente uma manobra de marketing, o PSDB pode juntar-se ao PT nas eleições: serão idênticos. Caso contrário, marcará claramente a fronteira entre o Brasil decente e o Brasil vendido. E o tiro arquitetado – mesmo que em bases reais – pelo aparelhamento promovido até no CADE por Gilbertinho (“o bicho vai pegar!”) Carvalho vai acertar as partes baixas do pistoleiro.

Mais uma vez, a bola está quicando na área. Basta que um, apenas um ─ jogador que empurre para o gol. O PT – via CADE – pode ter cavado ainda mais palmos de terra onde jaz em estado de putrefação. Basta que o PSDB dê nome aos bois, sejam novilhos ou touros. E que haja punições.

Se fizer isto, a fronteira estará delimitada. E o PT será exposto no outro lado da cerca. A cerca que separa o perdão antecipado da evidência provada.

Que continue o PT a ignorar as centenas de falcatruas e roubalheiras que cometeram nestes dez anos (e continuam cometendo). Ao PSDB, basta ser honesto. Impossível esperar o mesmo do outro lado da cerca. Esperar que o PT passe o Brasil a limpo é acreditar que pano de chão imundo sirva para limpar pratos.

Em qualquer situação o Brasil saíra ganhando. Na pior hipótese, terá certeza de que  PSDB e PT são siameses. Na melhor, ficará provado que existem diferenças notáveis entre os dois partidos.

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Lembrando Cazuza: PSDB, mostra a tua cara!

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