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Raul Cutait: O vilão da história não é o médico; é o sistema

Um dos grandes nomes da medicina brasileira afirma que o que importa não é a quantidade de pacientes atendidos, mas a qualidade do atendimento

Por Cristyan Costa Atualizado em 26 jan 2019, 15h15 - Publicado em 26 jan 2019, 07h06

Cristyan Costa

Em entrevista ao programa Perguntar Não Ofende, Raul Cutait, um dos expoentes da medicina brasileira, afirmou na rádio Jovem Pan que o verdadeiro vilão do sistema de saúde no país não é o médico, mas o sistema no qual está inserido. Segundo Cutait, o que importa não é a quantidade de pacientes atendidos, mas a qualidade do atendimento.

“Acesso é uma coisa, qualidade é outra, e ela é o grande indicador”, explicou, ao evocar as filas extensas e as dificuldades enfrentadas pela população para marcar exames e cirurgias. Segundo um levantamento feito pelo Ibope em setembro de 2018, 89% dos brasileiros estão descontentes com o sistema de saúde.

Cutait sustenta que a municipalização do sistema deve ser substituída por redes regionais. Com isso, procedimentos simples, como consultas oftalmológica, seriam realizados em pequenos municípios e, conforme a complexidade do problema, o paciente seria transferido para centros localizados em cidades maiores. “O sistema seria centrado no paciente, o que daria mais agilidade no atendimento”, conclui.

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Uma rede regional, exemplifica, amenizaria o problema da má distribuição de médicos no país, a maioria dos quais está alojada nas regiões sul e sudeste, onde há mais oportunidades de trabalho. Cutait também critica a criação de mais cursos de medicina, grande parte de qualidade duvidosa. “A quantidade de profissionais no Brasil já é suficiente”, observa. “Nós temos em torno de 440 mil médicos”.

Sobre o programa Mais Médicos, Cutait reconhece que foi ampliada a presença de profissionais em regiões desassistidas, mas criticou o critério de escolha dos profissionais. “Os cubanos não passaram pelos exames de qualificação”, disse. “Eles vieram como bolsistas, mas trabalhavam como médicos. Não se sabe o diploma que têm ou mesmo se têm diploma”.

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