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Quebra de sigilo no Supremo confirma a notícia publicada por VEJA há quatro meses e desmoraliza as bravatas dos parteiros do Petrolão: Lula e Dilma sabiam de tudo

Atualizado às 18h01 A quebra de sigilo do depoimento de Alberto Youssef, determinada nesta sexta-feira por Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal, confirmou que VEJA, como sempre, noticiou a verdade na edição que circulou em 29 de outubro de 2014. ELES SABIAM DE TUDO, resumiu a chamada de capa inspirada na descoberta especialmente abjeta […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 01h56 - Publicado em 8 mar 2015, 19h01

Atualizado às 18h01

A quebra de sigilo do depoimento de Alberto Youssef, determinada nesta sexta-feira por Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal, confirmou que VEJA, como sempre, noticiou a verdade na edição que circulou em 29 de outubro de 2014. ELES SABIAM DE TUDO, resumiu a chamada de capa inspirada na descoberta especialmente abjeta feita pela devassa da Operação Lava Jato.

ELES, claro, eram o ex-presidente Lula e sua sucessora Dilma Rousseff, não deixavam dúvidas os rostos que dividiam a capa. Acima das quatro palavras em letras maiúsculas, um punhado de linhas fechou a lente: os dois SABIAM DE TUDO o que acontecia nas catacumbas da Petrobras saqueada pelos arquitetos e operadores do maior esquema corrupto da história.

Sabiam mesmo, encerra a questão o trecho do depoimento de Yousseff que o STF acaba de tornar público. Ainda permanecia em sigilo quando VEJA revelou as relações incestuosas entre o padrinho, a afilhada e os meliantes de estimação.  Surpreendidos pela reportagem na antevéspera do segundo turno da eleição presidencial, Dilma e Lula acrescentaram à perda da vergonha o sumiço do que lhes restava de juízo.

“O que a VEJA fez foi um ato de terrorismo eleitoral”, delirou na mesma sexta-feira a candidata ao segundo mandato. “Eu darei a minha resposta na Justiça”. À noite, no último debate na TV com Aécio Neves, Dilma reincidiu no embuste e, conforme Lula ordenara, repetiu que daria o troco nos tribunais. Deu coisa nenhuma. Nem resposta nem troco.

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Passados mais de quatro meses, a bravata concebida para animar a plateia da Ópera dos Pilantras continua descansando no vídeo abaixo.

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Enquanto milicianos movidos a tubaína, mortadela e uma nota de 20 atacavam o prédio da Editora Abril, armados de latas de piche e oceanos de idiotia, Lula ergueu em menos de dois minutos outro monumento à desfaçatez. “Se você olhá a VEJA como uma revista de informação, você fica muito bravo com a quantidade de mentiras”, ensinou na abertura do vídeo abaixo.

“Não leio a VEJA há muitos anos”, foi em frente o doutor honoris causa que, por não conseguir ultrapassar a fronteira das 100 palavras, só lê recados de Rosemary Noronha e rótulos de garrafas com letras grandes. “Não levo a revista a sério”, explicou. Ele só leva a sério um estadista de galinheiro que nega a existência do Mensalão e faz de conta que o Petrolão é coisa do FHC .

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O falatório de Lula no vídeo parecerá ainda mais repulsivo depois da leitura do artigo de Eurípedes Alcântara, diretor de redação de VEJA. O texto que se segue melhora o fim de semana do Brasil que presta. É sempre estimulante lembrar que a Era da Canalhice logo passará. E que o jornalismo independente é imortal.

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VERDADES INCONVENIENTES

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A mais extraordinária característica dos fatos é que eles são teimosos. Os fatos não desaparecem facilmente. A realidade é feita de fatos e, à semelhança da verdade, cedo ou tarde ela se impõe.

VEJA provocou comoção quando escreveu na capa de sua edição de 29 de outubro de 2014 que, segundo depoimento do doleiro Alberto Yousseff, Lula e Dilma sabiam de tudo que se passava nos porões do petrolão. Por ser antevéspera de eleições, um juiz do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu à campanha de Dilma Rousseff o direito de resposta. O espaço legal foi usado mais para atacar a revista do que para recolocar os fatos no seu devido lugar — até porque os fatos já estavam no lugar.

Na defesa que fez junto ao STF na tentativa de reverter a decisão do TSE, VEJA esclareceu que se baseou em três fatos:

“1) Ocorreu o depoimento do doleiro Alberto Yousseff no âmbito do processo de delação premiada;

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2) As afirmações atribuídas a Youssef pela revista foram anexadas ao processo e;

3) O advogado do investigado, Antônio Figueiredo Bastos, não rechaçou a veracidade do relato.

(…) Lamenta-se a fragilidade a que se submete, em período eleitoral, o preceito constitucional de liberdade de expressão ao se permitir que, ao cabo de poucas horas, de modo autocrático, um ministro decida merecerem respostas informações jornalísticas que, em outras circunstâncias, seriam simplesmente verdades inconvenientes — passíveis, é claro, de contestação, mesmo quando fruto de dúvida hiperbólica, mas sempre mediante a análise detida de provas e tomadas de testemunhos.”

Com a quebra dos sigilos dos depoimentos da Operação Lava Jato decidida nesta sexta-feira pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), ficou evidente que VEJA estava certa quanto ao conteúdo do depoimento de Yousseff.

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Abaixo a transcrição oficial do depoimento de Yousseff, à disposição dos leitores no site do Ministério Público Federal, em que o doleiro afirma às autoridades exatamente o que VEJA publicou em sua capa de 29 de outubro de 2014:

“Alberto Youssef (Termo de Colaboração 02) afirmou que, em complementação ao termo de declarações realizado na data de ontem, o declarante gostaria de ressaltar que tanto a presidência da Petrobras quanto o Palácio do Planalto tinham conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões no âmbito da estatal; que, indagado quanto a quem se referia em relação ao termo “Palácio do Planalto”, esclarece que tanto à Presidência da República, Casa Civil, Ministro de Minas e Energia, tais como Luis Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, Ideli Salvatti, Gleisi Hoffman, Dilma Rousseff, Antonio Palocci, José Dirceu e Edson Lobão, entre outros relacionados; que esclarece ainda que eram comuns as disputas de poder entre partidos, relacionadas à distribuição de cargos no âmbito da Petrobras, e que essas discussões eram finalmente levadas ao Palácio do Planalto para solução; que reafirma que o alto escalão do governo tinha conhecimento;”

Internamente, na apresentação da reportagem de capa, VEJA escreveu: “Cedo ou tarde os depoimentos de Youssef virão a público em seu trajeto na Justiça rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF)”. Nesta sexta, os depoimentos efetivamente vieram a público e quando se examina seu conteúdo no que diz respeito às afirmações de VEJA na capa Lula e Dilma Sabiam a constatação insofismável é a de que VEJA apurou e publicou um fato real: Yousseff disse à Justiça, no âmbito de sua delação premiada, que o Palácio do Planalto sabia das tenebrosas transações que ocorriam na Petrobras.

VEJA cumpriu com seu dever jornalístico ao trazer esse fato ao conhecimento de seus leitores. Portanto, quem se insurgiu contra a revista naquele episódio, se insurgiu, realmente, contra os fatos. Atacou o mensageiro, quando o que feria era a mensagem.

Agora, com a quebra de sigilo sobre os depoimentos da Lava Jato, veio a confirmação de que VEJA estava certa e seus contestadores errados. A eles, quem sabe, seja útil a leitura de João 8:32: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

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