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Paixão rima com dignidade

Torcedor do Palmeiras, estou à vontade para erguer um brinde ao futebol brasileiro. Para tornar-se campeão, o Flamengo precisou vencer jogadores que, no Maracanã, não renunciaram à luta, como exigiram milhares de gremistas que preferiam a derrota desonrosa ao possível triunfo do Inter. Não teria sido a primeira malandragem do gênero: lastimavelmente, vão se tornando […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 16h17 - Publicado em 7 dez 2009, 00h01

Torcedor do Palmeiras, estou à vontade para erguer um brinde ao futebol brasileiro. Para tornar-se campeão, o Flamengo precisou vencer jogadores que, no Maracanã, não renunciaram à luta, como exigiram milhares de gremistas que preferiam a derrota desonrosa ao possível triunfo do Inter. Não teria sido a primeira malandragem do gênero: lastimavelmente, vão se tornando frequentes esses delitos debitados na conta de rivalidades históricas, identidades regionais, heranças culturais e outras cretinices. Mas seria a mais acintosa.

Multidões de torcedores de todos os times, sobretudo  os devotos das seitas organizadas, agora acham legítima qualquer trapaça que impeça comemorações na frente inimiga. Nessa linha de raciocínio, a Seleção deveria ter perdido dois ou três jogos na fase eliminatória da Copa do Mundo: sem se arriscar a perder a vaga, já garantida, provocaria a desclassificação da Argentina. Prefiro ver o Brasil derrotando o maior dos rivais na África do Sul. Em campo. Sem gol de mão.

Os jogadores do Grêmio ─ não me refiro aos que titulares que desertaram, nem aos diretores e ao técnico que conspiraram para escalar oito reservas ─ impediram que o País do Futebol parecesse ainda mais cafajeste que o outro. Tanto quanto os heróis que levaram o Flamengo ao título, ou os que livraram do rebaixamento o Botafogo e, sobretudo, o Fluminense, merecem a admiração da ainda imensa torcida formada pelos que sabem rimar paixão com dignidade.

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