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Os vigaristas no poder imaginam que enganação não tem prazo de validade

Nos primeiros quatro meses deste ano, informou o jornalista Lauro Jardim em sua coluna, a Petrobras ficou pior no retrato desenhado por números perturbadores. E o déficit da balança de petróleo e derivados registrou um recorde histórico: 6 bilhões de dólares. Mais de 12 bilhões de reais. É coisa de assustar economista argentino. Mas insuficiente […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 06h05 - Publicado em 5 jun 2013, 18h34

Nos primeiros quatro meses deste ano, informou o jornalista Lauro Jardim em sua coluna, a Petrobras ficou pior no retrato desenhado por números perturbadores. E o déficit da balança de petróleo e derivados registrou um recorde histórico: 6 bilhões de dólares. Mais de 12 bilhões de reais. É coisa de assustar economista argentino. Mas insuficiente para incutir algum juízo na cabeça baldia de Dilma Rousseff.

A presidente continua recitando que tudo vai bem no Brasil Maravilha, constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA. Há 15 dias, por exemplo, durante o comício em Pernambuco que festejou o banho de mar inaugural do navio Zumbi dos Palmares, Dilma fez um dueto com Graça Foster para cantar as glórias que iluminam os horizontes da Petrobras. Em 2018, adivinhou a presidente da empresa, a produção terá chegado a 4 milhões de barris por dia.

Foi a senha para outra decolagem em dilmês rústico: “E eu quero, dessa história, contar o melhor pra vocês: o melhor não é, não está aqui hoje, no presente, só. O presente é o momento que nós temos de comemorar. Mas o melhor é o futuro. E acho que uma das coisas importantes que a Graça Foster falou aqui é que a Petrobras vai produzir, daqui a pouco, 4 milhões de barris. Depois, ela vai produzir, daqui mais um pouco, 5 milhões de barris.”

Desde agosto de 2006, quando Lula anunciou a Conquista da Autossuficiência que nunca existiu, os parteiros do Brasil Maravilha dedilham a lira do delírio sempre que o tema é a Petrobras. Em setembro de 2009, na discurseira triunfalista transmitida por uma cadeia nacional de rádio e TV, o palanque ambulante proclamou a Segunda Independência, financiada pelas jazidas do pré-sal, concedeu ao colosso no fundo do mar o título de “Dádiva de Deus” e reduziu a traidores da pátria os que haviam ousado duvidar da eficácia da Petrobras.

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Entre a Conquista da Autossuficiência e a Proclamação da Segunda Independência, Dilma Rousseff descobriu o pré-sal. “É um recurso tão importante para a nossa geração e próximas que é de fato um conjunto da população brasileira”, desandou em agosto de 2008. “Isso define o princípio que vai nortear o governo sobre seu uso, que é tomar todas as medidas para transformar esse grande recurso em fonte que vai permitir que os brasileiros tenham melhoria da educação, das condições que permitirão que avancemos em direção à sociedade do conhecimento, que inova e faz pesquisa, e pela forma que chegamos ao pré-sal”.

Quem ouviu o palavrório só conseguiu entender que a candidata à Presidência não conseguia expressar de modo inteligível o que achava do assunto. Passados quase cinco anos, está claro para o Brasil que pensa que Dilma não diz coisas compreensíveis sobre assunto algum. Apesar disso, ou por isso mesmo, a Doutora em Nada ameaça o país com um segundo mandato. Os vigaristas no poder imaginam que enganação não tem prazo de validade.

 

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