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Os protagonistas do show de cinismo homicida

O prédio de 24 andares não existe mais. O espetáculo da cafajestagem homicida não tem prazo para terminar

Por Augusto Nunes Atualizado em 7 Maio 2018, 20h26 - Publicado em 7 Maio 2018, 20h18

O ex-deputado Robson Tuma, que ganha um gordo salário para cuidar do patrimônio da União em São Paulo, apareceu no Largo Paissandu decidido a denunciar o culpado pelo desabamento do prédio no Largo Paissandu: foi a burocracia, repetiu em sucessivas entrevistas o representante do governo federal no elenco dos responsáveis culpados pelo desabamento do prédio de 24 andares. Deixou o local do crime sem elucidar o mistério das “dificuldades burocráticas”. E continua no emprego que lhe permite viver sem trabalhar.

O governador Márcio França revelou que a tragédia era “mais ou menos previsível”. Sem explicar por que nada fez para evitar que a previsão se consumasse, retomou a campanha eleitoral que empreende para prolongar por quatro anos o inquilinato no Palácio dos Bandeirantes. O prefeito Bruno Covas mandou interditar cinco prédios em situação de risco, e garantiu que outros setenta serão vistoriados com urgência. Dispensou-se de informar por que só depois que um prédio cai são vistoriados os que estão para cair.

Guilherme Boulos, único sem-teto do mundo que jamais dormiu ao relento, precisou apenas de dois vídeos e alguns recados em redes sociais para subir algumas posições no ranking mundial da cafajestagem política. Absorvido pela agenda de candidato do PSOL à Presidência da República, o chefão do MTST inventou a terceirização do estupro do direito de propriedade. Invasões no centro de São Paulo, garantiu, são agora explorados por um certo Movimento de Lula Social por Moradia, vulgo MLSM.

Além de um número ainda impreciso de vidas não vividas, o prédio assassinado também soterrou imposturas paridas por gigolôs da miséria. Há pelo menos dez anos, por exemplo, Lula jura que a pobreza acabou. Seria feita só de estrangeiros importados por Michel Temer essa gente que não tem sequer onde morar? Dilma recita de meia em meia hora que o Minha Casa Minha Vida operou o milagre da multiplicação das residências populares. Se há teto para todos, todo sem-teto é uma miragem.

O edifício Wilton Paes de Almeida não existe mais. O espetáculo do cinismo homicida, esse não tem prazo para terminar.

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