Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Os marginais do poder agora elogiam Celso de Mello com o mesmo entusiasmo exibido na sórdida ofensiva contra Joaquim Barbosa

“Nunca a mídia foi tão ostensiva para subjugar um juiz”, sentenciou o ministro Celso de Mello no título da entrevista publicada nesta quinta-feira pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. A frase em destaque na página 2 da Ilustrada resume o parecer exposto na íntegra no quarto parágrafo: Eu honestamente, em 45 anos […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 05h18 - Publicado em 27 set 2013, 08h15

“Nunca a mídia foi tão ostensiva para subjugar um juiz”, sentenciou o ministro Celso de Mello no título da entrevista publicada nesta quinta-feira pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. A frase em destaque na página 2 da Ilustrada resume o parecer exposto na íntegra no quarto parágrafo:

Eu honestamente, em 45 anos de atuação na área jurídica, como membro do Ministério Público e juiz do STF, nunca presenciei um comportamento tão ostensivo dos meios de comunicação sociais, buscando , na verdade, pressionar e virtualmente subjugar a consciência de um juiz.

Apesar da cara de coisa escrita, a colunista jura que foi uma conversa por telefone. Faz de conta que sim. Improvisado ou fruto de demoradas reflexões, o desfile de variações em torno de um mesmo equívoco não honra a inteligência do decano do Supremo Tribunal Federal. É um besteirol em juridiquês castiço.

Continua após a publicidade

Como ressalva o próprio Celso de Mello, “o direito à livre manifestação do pensamento é inquestionável”. A imprensa que conta nada mais fez que cumprir o papel que o entrevistado lhe atribui: “Buscar e veicular informação e opinar sobre os fatos”.

No segundo semestre de 2012, o jornalismo independente louvou o desassombro com que o ministro estigmatizou os quadrilheiros liberticidas. Neste setembro, lastimou a decisão que favoreceu os inimigos do Estado de Direito. Ele acha que acertou ao votar pela aceitação dos embargos infringentes. A imprensa livre acha que errou, e não precisa pedir licença ao decano para dele divergir. Ponto.

Celso de Mello não foi vítima do que chamou de “pressão brutal”. Se quiser saber o que é isso”pressão brutal”, poderá contemplá-la na página 10 da mesma edição desta quinta-feira. Ali foi escondida uma curta reportagem sobre a sórdida campanha movida pelo Blog da Dilma contra Joaquim Barbosa.

Continua após a publicidade

Sustentada por anúncios de empresas estatais, como tantas outras aberrações da internet a serviço da seita lulopetista, essa obscenidade da esgotosfera ilustra com a figura de um macaco os amontoados de ofensas endereçadas a Joaquim Barbosa. (“Barbosinha”, prefere o blog).

É mais que uma tentativa de subjugar o presidente do STF. É um crime especialmente repulsivo. É um caso de racismo escancarado. É uma prova contundente de que a igrejinha que tem em Lula seu único deus não admite a existência de juízes sem medo de mandar para a cadeia bandidos companheiros.

Alguém precisa contar ao decano amuado que, como os demais porta-vozes da boçalidade, o Blog da Dilma continua grávido de entusiasmo com o voto que encerrou a insônia dos mensaleiros prestes a engrossar a população carcerária. E tem sido tão veemente nos elogios a Celso de Mello quanto nos insultos a Joaquim Barbosa.

Continua após a publicidade

O mais antigo dos ministros, quem diria, hoje é festejado pelos delinquentes que qualificou de marginais do poder. E ainda se queixa dos que o aconselharam a cair fora da nau dos insensatos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.