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Os eleitores americanos entregaram a um vigarista o comando da única superpotência militar do planeta

Trump é o pajé dos sonhos da tribo dos deformados pela visão binária do mundo

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 21h22 - Publicado em 9 nov 2016, 21h28

Milhões de alemães amaram Adolf Hitler. Milhões de italianos adoraram Benito Mussolini. Milhões de soviéticos veneraram Josef Stalin. Milhões de argentinos canonizaram Juan e Evita Perón. Milhões de venezuelanos se ajoelharam no altar de Hugo Chávez. E milhões de brasileiros viram em Lula um gênio da raça. Esses e outros precedentes informam que o triunfo de Donald Trump não foi a primeira manifestação de insanidade coletiva registrada desde o Dia da Criação. Nem será a última.

Tal constatação não reduz em nada a inquietação decorrente da entrega do comando da única superpotência militar, e da maior economia do mundo, a um vigarista de nascença. Trump é autoritário, intolerante, xenófobo, racista e mentiroso, fora o resto. Vagam por sua cabeça um muro na fronteira com o México, o sumiço dos imigrantes ilegais, a erradicação dos refugiados, uma fraternal aliança com o escroque Vladimir Putin e outras obscenidades geopolíticas.

Trump é o pajé dos sonhos da tribo dos deformados pela visão binária do mundo: direita e esquerda, bons e maus, nós e eles. Não existe o meio, nem o caminho do meio. Não há matizes, nem nuances. É o isto e o aquilo, o certo e o errado, o sim e o não. Esse universo repartido em duas fatias enxerga em Hillary Clinton (que é medíocre, mas nada tem de perigosa) uma esquerdista pronta para explodir o Empire State e vê em Barack Obama um espião do Islã infiltrado na Casa Branca.

O que fazer diante da ascensão de Trump e seus acólitos, que odeiam o convívio dos contrários, abominam a divergência democrática e acham coisa de esquerdopata tudo que se mova fora do território dos bolsonaros? Oremos. Oremos sobretudo pela eficácia do sistema de freios e contrapesos que garante há mais de 200 anos a consistência do mais antigo e musculoso regime democrático da Terra.

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Ou as instituições americanas controlam as ordens emanadas do cérebro sitiado por um topete ou Trump tratará de subjugá-las recorrendo ao método que aperfeiçoou para amestrar mulheres. Primeiro vai agarrá-las pelo que os bicheiros cariocas chamam de genitália. Depois fará o que lhe der na telha.

https://videos.abril.com.br/veja/id/f5fc77b999e96f14745e3d0750d10abf?

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