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“Onde está, fica” e outras notas de Carlos Brickmann

Não é a primeira vez que a defesa de Lula tenta libertá-lo. Mas este colunista não acredita que o Supremo mude de posição

Por Carlos Brickmann
Atualizado em 30 jul 2020, 20h11 - Publicado em 7 nov 2018, 11h11

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

A defesa de Lula pediu ao Supremo que ele seja libertado, alegando que ao aceitar o convite de Bolsonaro para ocupar um ministério, o juiz Moro confirmou sua parcialidade. O ministro Edson Fachin distribuiu o pedido para a Segunda Turma, composta por ele mesmo, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Cármen Lúcia. Quais as chances?

Aparentemente, não muitas. Quando Moro condenou Lula a nove anos e meio, em 2017, ninguém via em Bolsonaro um candidato viável. O Tribunal aumentou a sentença para doze anos e um mês. E os desembargadores João Pedro Gebran, Leandro Paulsen e Victor Luíz dos Santos Laus ordenaram a Moro que prendesse Lula. Em resumo, ele não é o responsável pela prisão. Só cumpriu as determinações de seus superiores.

Não é a primeira vez que a defesa de Lula tenta libertá-lo. Uma das iniciativas anteriores foi barrada porque o assunto tinha sido debatido pelo plenário do Supremo. O STJ negou habeas corpus para Lula. E o STF indeferiu os recursos que impediriam a prisão de Lula.

Claro que tudo pode acontecer. A Segunda Turma do Supremo incluía o ministro Dias Toffoli, que hoje é o presidente do Supremo. Cármen Lúcia passou para a Segunda Turma. Estará disposta a lutar pela liberdade de Lula? Toffoli, que tinha ótimas relações com o PT, votou contra Lula. É esperar ─ mas este colunista não acredita que o Supremo mude de posição.

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Um sonho impossível

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, diz que “o mundo está chocado” com a nomeação de Sergio Moro para o Ministério da Justiça. Mas não é bem assim: de acordo com o levantamento da Paraná Pesquisas, 82.6% dos eleitores apoiaram a nomeação de Moro. Houve 24,6% que acharam errada a escolha do juiz. E 2,8% não souberam responder.

 

Explicando-se

Em sua primeira palestra após ser escolhido por Bolsonaro, Sergio Moro explicou como decidiu trocar a vida de juiz pela de ministro. Palestrou anteontem na Federação das Indústrias do Estado do Paraná, disse que, quando a corrupção é sistêmica, abala a confiança dos cidadãos na democracia; entretanto, completou, o hábito da corrupção só se resolve com mais democracia “Democracia é o único regime em que esses escândalos podem vir à tona”.

Moro explicou o motivo que o fez aceitar o convite de Bolsonaro. Disse que passou diversos momentos tensos durante a Lava Jato e, em muitos deles, achou que gente poderosa iria conseguir dar um fim na operação.

“Resolvi não ficar esperando o dia em que a boa sorte da Operação Lava Jato e do juiz Moro iria acabar. Quis, numa posição de poder, junto com o Governo, Congresso e sociedade civil, avançar, em vez de temer os retrocessos. É por isso que aceitei o convite”.

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Dinheiro a rodo!

O presidente eleito Jair Bolsonaro mostrou que sua campanha custou bem pouco. E o que sobrou ele mandou doar ao hospital de Juiz de Fora. Uma bela iniciativa ─ mas há dinheiro sobrando no partido de Bolsonaro, o PSL.

Por ter eleito uma belíssima bancada, o PSL recebe algo como R$ 110 milhões em recursos do Fundo Partidário, Verbas públicas, claro: dinheiro meu, seu ─ coisa feia!

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Coisa grande

Quanto ganham os magistrados do Superior Tribunal Militar? Não há motivo para queixas: de 29 ministros aposentados, 21 receberam entre R$ 113.351,00 e R$ 306.644,00. Naturalmente, informa o excelente site jurídico gaúcho Espaço Vital, com os penduricalhos de praxe.

Só quatro ministros recebem algo como R$ 22 mil mensais. Exatamente o salário dos ministros da ativa que não recebem penduricalhos.

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Trocando em miúdos

Bolsonaro e Temer se encontram hoje em Brasília, na primeira reunião após a eleição. Temer, gentil, ofereceu a Bolsonaro um dos palácios presidenciais. Bolsonaro preferiu optar por seu apartamento ─ o que é complicado. Será preciso cuidar da segurança ─ o que, se optasse por um dos palácios, seria mais fácil, mais barato e mais seguro. A reunião com Temer está agendada para hoje, às 16h. Seria interessante que Bolsonaro optasse por um dos palácios ─ segurança nunca é demais, especialmente numa fase política tão agressiva.

 

Homem certo

O governador eleito de São Paulo, João Doria Jr., escolheu o ministro Gilberto Kassab para coordenar seu governo, como chefe da Casa Civil. Uma bela escolha: Kassab é extraordinariamente hábil, conhece política, tem excelente relacionamento com os políticos em geral.

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